O fotógrafo de profissão, DJ e entusiasta da bicicleta, tem leucemia e precisava de um transplante de medula óssea compatível. Há dias veio a boa notícia: tem um dador compatível e, deste modo, o tratamento deverá começar no próximo mês.
Foi na consulta de hematologia que soube que “havia um dador e que é compatível 10 em 10, ou seja, muito compatível” conta Edgar Libório, que já tinha conhecimento que haveria alguém, mas só na semana passada teve a confirmação com detalhes. A notícia rapidamente se espalhou nas redes sociais, com centenas de amigos e conhecidos a felicitá-lo e a mostrar que não há impossíveis, como o próprio fazia questão de afirmar em cada um dos posts que foi partilhando nas redes sociais.
Fotógrafo, técnico da Oficina de Fotografia da ESAD, entusiasta da bicicleta e DJ, Edgar Libório tem animado, da sua varanda e ao fim da tarde, a Avenida 1º de Maio e através das redes sociais, com os seus sets, para ajudar a passar o tempo que se viveu em confinamento social. Agora, sai também ele para cuidar da sua saúde. O transplante de medula deverá ter início no próximo mês. E, ainda que “no seu todo, seja um processo moroso”, espera “os melhores resultados”, diz, confiante, à Gazeta das Caldas.
Recentemente foram realizadas duas campanhas, nas Caldas, para tentar arranjar um dador compatível, com a participação de centenas de pessoas. Edgar Libório destaca que estas iniciativas foram de “extrema importância”, não só para ele como também para todos os que precisam de doação de medula e transfusões de sangue. “Estavam previstas mais campanhas, com a ESAD.CR e o ginásio Balance, mas devido à covid-19 foram canceladas”, explica, acrescentando que já estão a ser retomadas as doações de sangue nas Caldas através da Associação de Dadores de Sangue das Caldas, e “é seguro a doação, e acima de tudo muito muito necessário”.
O fotógrafo deixa um apelo às dádivas de sangue e medula, que podem ajudar muitas vidas. Com a pandemia as reservas estão no seu limite e, para fazer face a essa dificuldade, o IPO Lisboa “recebe dádivas directamente, e a quem estiver disposto a ajudar, no instituto. Pode também doar plaquetas, algo também muito necessário a doenças do sangue”, diz Edgar Libório, que agradece a todos os que “acreditam e têm apoiado em toda a ‘pedalada’”.






























