Hospital Termal mais uma vez sem termas

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Notícias das Caldas
Mais uma vez o Hospital Termal é notícia pelas piores razões

Cerca de três meses depois de terem sido reiniciados os tratamentos de balneoterapia no Hospital Termal, as termas foram de novo encerradas, a 6 de Março, depois das análises periódicas realizadas à água, pelo laboratório do Instituto Superior Técnico, terem detectado um número superior ao normal da bactéria Legionella não pneumophila.
Embora sejam realizadas análises bacteriológicas semanalmente, só de três em três meses é que são feitas pesquisas de Legionella não pneumophila e pneumophila, pelo que estas foram as primeiras a ser realizadas desde a abertura em Janeiro.
Em 2012 os tratamentos de balneoterapia foram suspensos por duas vezes, em Janeiro e em Junho. Da última vez que encerrou prolongou-se até ao início deste ano porque, segundo Carlos Sá, depois da Legionella ter desaparecido, as análises detectaram organismos mesófilos em quantidades superiores ao mínimo permitido. A intervenção realizada, no entanto, não foi suficiente para evitar um novo encerramento por contaminação.
Neste momento os serviços técnicos do CHO estão a proceder ao despiste da origem potencial da contaminação através de análises sectoriais e ensaios. Para além disso, foram reforçados os procedimentos de desinfecção das tubagens de adução e distribuição da água mineral.
Segundo Carlos Sá, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste, a contaminação foi detectada em vários locais de colheita do balneário termal e no furo JK1, o que quer dizer que está disseminada na rede de tubagens de adução.
“Pelo facto de se tratar de contaminação por Legionella spp, espécie de origem aérea, a contaminação não terá origem na água subterrânea”, explicou à Gazeta das Caldas. Quanto à estirpe de maior índice de perigosidade, a Legionella pneumophila, não foi detectada.

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