Hospital das Caldas com adesão de 90% à greve nacional de saúde

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O Hospital das Caldas da Rainha não fugiu à média das unidades hospitalares da Região Centro, cuja adesão à greve nacional de saúde, convocada para dia 20 de Janeiro, rondou os 80 a 90%. No caso do Hospital das Caldas, aderiram à greve assistentes técnicos e assistentes operacionais de saúde. A greve era dirigida a todos os trabalhadores da área da saúde, excepto médicos e enfermeiros, embora estes profissionais também pudessem associar-se à paralisação.

Os serviços de Cirurgia, Medicina, Esterilização, Secretariado de Urgência, Radiologia,  Telefonista e Rouparia aderiram totalmente à greve, seguindo-se os de Urgência Geral (90%) e Internamentos (80%). O serviço de Consulta Externa funcionou a meio gás, com metade dos profissionais a cumprirem greve. Estes dados foram facultados pela delegação Centro do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (STFPS), que também comunicou que na unidade de Peniche a maior adesão foi no serviço de Urgência (100%).
Não foi possível apurar a adesão no Hospital de Torres Vedras. Em todos os hospitais do país foram assegurados os serviços mínimos.
A reposição das 35 horas semanais para todos os trabalhadores, a negociação da carreira específica de Técnico Auxiliar de Saúde e a passagem dos precários subcontratados para os quadros dos hospitais são das principais reivindicações desta greve. A Federação Nacional dos STFPS exige também o fim dos cortes no pagamento das horas de qualidade e do trabalho suplementar, a valorização das carreiras da saúde e o pagamento do abono para falhas.

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