
O historiador José Hermano Saraiva, que faleceu no passado dia 20 de Julho, aos 92 anos, esteve várias vezes nas Caldas da Rainha, a última das quais em Setembro de 2009, onde gravou um dos seus programas “A Alma e a Gente”.
O professor – que foi ministro de Salazar e que depois do 25 de Abril se tornou conhecido por divulgar a História de Portugal – disse há três anos à Gazeta que as Caldas da Rainha “é a primeira cidade jovem que eu conheci”. Hermano Saraiva recordava-se de, aos oito anos, acompanhar o pai às Caldas para assistir à celebração da elevação da então vila a cidade em 1927. “Gostei muito da localidade pois tinha um ar jovem, uma atmosfera marítima e estabelecimentos todos novos”, lembrou o então nonagenário. Desde os anos 20 do século passado que José Hermano Saraiva nutria pelas Caldas da Rainha “uma grande ternura” que acabou por se acentuar mais “por causa da cerâmica”, contou.
Durante esta visita, depois da Praça, o historiador parou na Capela de S. Sebastião, na Igreja de N. Sra. do Pópulo, no Chafariz das Cinco Bicas e no Museu de José Malhoa.
N.N.






























