Habitantes contra corte de pinheiros no Nadadouro

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600388_10205477804698737_7115075146246122919_nO corte de nove pinheiros no parque de merendas do Nadadouro, a 16 de Março, junto à escola primária, provocou a indignação de alguns moradores que gostariam de ter sido consultados antes por parte da Junta de Freguesia. Na passada segunda-feira, Dia Mundial da Árvore, foram colocadas flores em sinal de protesto pelos pinheiros cortados. Estas viriam a desaparecer do local ao mesmo tempo que decorriam os trabalhos de remoção das árvores.
João Penedos, habitante no Nadadouro, é um dos indignados com esta situação, justificando que se tratavam de árvores com largas dezenas de anos e que eram “muito queridas pelas pessoas da terra”. Também José Coito, residente na mesma localidade, entende que esta foi uma “má opção” da Junta de Freguesia, realçando que a sua presidente deveria ter participado à população o que iria fazer e saber a sua opinião. “Se o fizesse, esta não autorizava”, acredita.
“Quantos anos teremos que esperar para voltar a ter árvores com aquele porte?”, questionou também o morador.
De acordo com a presidente da Junta de Freguesia, Alice Gesteiro, há uns tempos, com o temporal, caiu parte de um pinheiro manso para a estrada lançando o alerta para o perigo aquelas árvores representavam, tanto para as pessoas como para as casas existentes nas proximidades. O assunto foi abordado na Assembleia de Freguesia e acordado o corte dos pinheiros bravos. No entanto, “verificámos que com o desbaste ficaram muito poucos pinheiros, e como também tínhamos o problema da lagarta [processionária, também conhecida por lagarta do pinheiro], optámos por cortar todos”, explicou a presidente da Junta à Gazeta das Caldas.
A autarca explicou ainda que naquele local serão plantadas outras árvores.  F.F.

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