São assinantes do jornal de várias idades mas preferem vir buscá-lo antes que este chegue às suas caixas do correio
Elisabete Ferreira é uma das assinantes da Gazeta das Caldas. À quinta-feira prefere vir buscar o seu exemplar à sede do jornal. É uma das sócias do Gabinete de Contabilidade Contan e, por isso, é vizinha da Gazeta existindo “grande proximidade”. É leitora deste semanário há vários anos e defende que ler o jornal “é sempre interessante pois permite saber o que se passa na cidade”. E é cada vez mais importante poder contar com a comunicação social. “Sou da geração de ler o jornal em papel”, contou a leitora contente pois “existe uma ligação de amizade, além da relação comercial”. Esta leitora não dispensa dois dedos de conversa sempre que vem buscar o seu semanário.
Américo Feliciano, 70 anos, prefere vir buscar o seu jornal à redação. “Antes ia por correio mas como agora moro aqui perto, venho cá”, disse o leitor que também gosta de pôr a conversa em dia sempre que cá vem. Lê o jornal e dá particular atenção ao desporto e também a quem já partiu. “São os jornais locais que nos permitem estar atualizados”. Quem também trabalha por perto é o advogado Paulo Sousa e por isso também prefere vir buscar o jornal à sede. “Leio a Gazeta de ponta a ponta”, contou o assinante que até já veio buscar suplementos e revistas anteriormente publicados sobre a atividade empresarial da região que necessitava para o seu trabalho. O advogado reconhece que não é fácil chegar à geração mais jovem é até deixa a sugestão de chegar através das escolas. “É preocupante pois a maioria prefere estar mais próxima das redes sociais “. Paulo Sousa defende a Gazeta das Caldas pois “é lá que encontramos um manancial informativo sobre a nossa terra com rigor, isenção e independência”.
Manuel Plecha tem 85 anos e há muitos que lê a Gazeta. É de Torres Novas mas já está cá há 50 anos e defende este jornal pois é na Gazeta que as pessoas “podem saber o que se passa nas Caldas e nos arredores”. Conta que para já prefere ler em papel e “leio quase tudo”. Gostou de ver a Gazeta no programa Portugal em Direto, da RTP. A sua relação com este semanário é longa “pois cheguei há muitos anos a vir ajudar a dobrar jornais”, rematou.
Estar a par dos grandes temas
Maria Pereira, 72 anos, é leitora da Gazeta das Caldas pelo menos desde 2006. Vive no Bairro das Morenas e a única secção deste semanário que não lê…é o Desporto. De resto passa os olhos por tudo sobretudo pelos grandes temas como a Linha do Oeste, as alterações no sentido do trânsito e o novo Hospital pois foi uma das pessoas que fez parte da manifestação em Lisboa. “Também vejo os mortos…”, disse a leitora que gosta da Gazeta e lamenta que esta tenha menos páginas…E contou que prefere vir pessoalmente buscá-la à quinta-feira pois pelos correios “pode haver atrasos”.
Joaquim Costa tem 71 anos e lê a Gazeta quase toda. Sobretudo porque se interessa pelas notícias sobre o que se passa na cidade e em volta. “Acabei por me tornar assinante pois antes tinha o hábito de ler o jornal no café”. E vem buscá-lo à sede do jornal pois pelo correio “pode chegar mais tarde”, contou. Além dos grandes assuntos da região é também na Gazeta “que ficamos a saber quem já faleceu”. Bárbara Colaço veio morar há seis anos para as Caldas e há cinco que assina o jornal. “Gosto muito de ler os artigos que contém”, contou, acrescentando que é através da Gazeta que se tem vindo a inteirar sobre o que se passa na localidade. “Orientei-me muito pela Gazeta lendo sobre o Parque, o Hospital e as novas lojas que vão abrindo”, disse Bárbara Colaço que deixou Lisboa para vir viver para as Caldas. Na sua opinião, o jornal é muito importante pois permite saber o “que se passa nas Caldas e na região” e continua a preferir ler em papel. Mónica Almendra assina a Gazeta há um ano e seguiu exemplo de outra colega. “O jornal dá-nos a oportunidade de entrar nos sorteios e ganhar bilhetes para espetáculos”, destacou esta leitora que só passa à frente a secção desportiva. Eva Santos e Beatriz Marta formaram-se em Design Gráfico e Multimédia na ESAD.CR. Ambas participaram num concurso e foram escolhidas para fazer a comunicação gráfica do Festival Impulso. As estudantes de Tomar e de Mafra, de 20 e 21 anos, e que querem ir trabalhar para Lisboa, vieram comprar a Gazeta poder ver impresso o trabalho que realizaram para a iniciativa. ■































