Grupo informal Mãos à Obra quer tornar-se associação juvenil

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O grupo de jovens que, em 2014, se propôs a dinamizar Santa Catarina está a ter formação e mantém a atividade

O grupo informal Mãos à Obra foi criado em 2014 para dinamizar a aldeia de Santa Catarina. Sete anos depois, e após dezenas de atividades, quer tornar-se uma associação juvenil e os seus elementos estão atualmente a ter formação nesse sentido.
A pandemia veio obrigar a adaptações, especialmente porque uma grande parte do público-alvo deste grupo não está presente nas redes sociais, o que dificulta a realização de atividades não presenciais, explicou a atual responsável Ana Luísa Almeida.

Grupo “mantém” sessões de cinema, mas através do online

Uma das atividades que o grupo costuma promover são as sessões de cinema no Centro Pastoral da localidade. As projeções têm uma assistência entre as 40 e as 100, consoante os filmes. Procuram ter uma programação que responda a todas as faixas etárias. Com a pandemia, as sessões de cinema foram suspensas, mas o grupo tem promovido a continuidade das mesmas, uma forma de levar a cultura à população que se iniciou logo no primeiro ano de atividade do “Mãos à Obra”. Como? Através das redes sociais, onde aconselham um filme, publicam a sinopse e explicam onde é que este pode ser visto.
Outra atividade que ficou suspensa foram as visitas a lares, onde procuravam levar animação, dinâmica ou apenas a disponibilidade para conversar. “Estamos a gravar vídeos para eles, por exemplo, para quando são os aniversários”, explicou a responsável à Gazeta das Caldas.

Próximo objetivo passa por manter os contactos com os utentes dos lares

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Por outro lado, estão também a preparar sessões de videochamadas com os utentes dos lares. Neste momento estão a ser alinhavados os últimos pormenores e as datas mais convenientes para poderem manter o contacto com os idosos.

Dezenas de atividades
O grupo foi criado em 2014, inicialmente com cerca de três dezenas de jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos.
Apenas dois meses após a constituição, em entrevista à Gazeta das Caldas, a então responsável, Mariana Carvalho assegurava que o grupo era para “continuar e para crescer”, acrescentando que queriam envolver o máximo de jovens, para que todos “sintam que cada um tem um papel fulcral na sociedade em que vivem e que o seu contributo pode realmente fazer a diferença”.
Nestes seis anos, o grupo realizou dezenas de atividades. A primeira foi a remodelação da Loja Social de Santa Catarina, na rua Direita e a segunda a projeção do filme Gaiola Dourada no Jardim da Vila.
O grupo Mãos à Obra é também o responsável pela realização de um evento dedicado à saúde e que se intitula “Saúde em Primeiro”. Caminhadas, aulas de aeróbica e hidroginástica, passeios de bicicleta por Santa Catarina e pelas redondezas e palestras sobre alimentação saudável são alguns exemplos de atividades que organizam para comemorar este dia.
Outra data importante foi a comemoração dos 500 anos do Foral de Santa Catarina. Nessas festividades o grupo organizou um almoço medieval, tertúlias e atuações de bandas e ranchos, entre outras atividades. ■

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