Grupo GPS ameaça com processos por difamação

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O grupo GPS vai processar criminalmente “todas as pessoas e entidades que difamem e coloquem em causa a honra e a respeitabilidade do grupo, dos seus membros dos corpos sociais, das suas escolas e professores”. Esta informação foi enviada esta semana aos pais e encarregados de educação do Colégio Rainha D. Leonor, na sequência das notícias que têm saído nas últimas semanas sobre o grupo GPS, nomeadamente as três reportagens da TVI, que o grupo afirma serem “baseadas em falsidades e informações deturpadas”.
No documento é também referido que o Conselho de Administração do grupo GPS não foi notificado da queixa apresentada por um grupo de professores ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal – tal como a Gazeta das Caldas noticiou na semana passada -, e que apenas teve conhecimento dela através da comunicação social. E, ainda que não saiba oficialmente o seu teor, considera que o mesmo não tem fundamento e que esta será uma oportunidade para repor a verdade e “cessarem as manipulações e acusações que têm vindo a ser feitas ao Grupo GPS por esse conjunto de professores”.
No comunicado enviado pela Midland.com, agência de comunicação que representa o grupo GPS, é ainda referido que o grupo de professores está a fazer uma “guerra, não tanto ao Grupo GPS, mas ao ensino privado com contrato de associação”, e que se trata de uma reacção “corporativa de um grupo de professores, não em defesa do ensino e dos alunos, mas em defesa do emprego estatal desses docentes”.
O mesmo documento refere que este é o maior grupo de escolas com contrato de associação e que devido à diminuição do número de alunos e alterações curriculares, foram obrigados a dispensar cerca de três centenas de professores, “sendo por isso o alvo ideal para esta guerra”. Fazem ainda notar que nenhuma das acusações questiona a sua qualidade de ensino.
Na missiva dirigida aos encarregados de educação repudiam “veementemente” todas as acusações feitas pelo grupo de professores e reproduzidas, em parte pela TVI, e garantem que irão “até às últimas consequências para repor a verdade e preservar o nosso bom-nome e defender os nossos alunos, os nossos professores e demais colaboradores, que são, infelizmente, as primeiras vítimas desta guerra suja e injusta”.
Asseguram ainda que o seu sistema de ensino assenta num contrato transparente com o Estado e vantajoso para o país, destacando que “tem muita qualidade, é economicamente sustentável, e tem formado alunos com mérito”.

F.F.

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