A greve de trabalhadores do Montepio Rainha Dona Leonor, nas Caldas da Rainha, que decorre durante todo o dia desta quinta-feira, atingiu no primeiro turno cerca dos 7%, informou o Conselho de Administração da associação mutualista, e fez parar, pelo menos durante a manhã, o serviço de exames de gastroenterologia, na Casa de Saúde desta instituição.
A greve foi convocada pelo CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços, que reclama a adesão do Montepio ao Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) das Instituições Particulares de Solidariedade Social, em vez do CCT da Associação Portuguesa de Mutualidades – APM RedeMut, que está em vias de ser aplicado na instituição caldense.
Segundo o sindicato, a proposta de CCT da APM – RedeMut, proposto pelo Montepio, vai causar perda de direitos, de rendimento e degradação de condições de trabalho aos colaboradores da instituição face ao que está atualmente em vigor.
O Conselho de Administração do Montepio Rainha Dona Leonor considera que a instituição não podia aderir à CCT das IPSS, uma vez que estava a ser negociada um CCT por todas as Mutualistas da Associação Portuguesa da Mutualidades, “com questões específicas que não estão previstas” no CCT das IPSS. Além disso, considera o órgão executivo da associação caldense que o modelo que será adotado em outubro premeia os trabalhadores pelo mérito, tanto na remuneração das horas incómodas, como na progressão da carreira.































