A greve da função pública de 26 de Maio encerrou várias escolas e o registo notarial, e provocou atrasos no hospital e no Centro de Saúde. O Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Centro estima a adesão à greve em 100% no bloco operatório do Hospital das Caldas nos turnos da noite e da manhã. No mesmo período, nos internamentos, a adesão atingiu os 50% e a urgência geral 25%.
Nos agrupamentos escolares de Caldas, segundo dados apurados pela Gazeta das Caldas, a greve rondou os 65%, excepto na D. João II onde se ficou pelos 45%.
No agrupamento Raul Proença fizeram greve 27 dos 40 funcionários, o que levou ao encerramento das EB do Bairro dos Arneiros, Bairro da Ponte e Centro Escolar de Santo Onofre. Além disso, a EBI e a escola sede também não abriram as portas.
Na D. João II, 18 dos 40 funcionários não compareceram ao serviço, encerrando a EB Nossa Sra. Pópulo, a Encosta do Sol e a de Chão da Parada, além da escola sede.
Já no agrupamento Bordalo Pinheiro faltaram 27 dos 40 funcionários, levando ao encerramento da EB de A-dos-Francos e dos jardins de infância dos Carreiros e de São Gregório. A escola sede fechou às 16h00.
“Soluções já” deu o mote à segunda greve nacional convocada pelos sindicatos da função pública e que foi a primeira paralisação de 24 horas durante a vigência deste governo. Os trabalhadores exigiam melhoria dos salários, pagamento de horas extraordinárias, descongelamento das carreiras, reforço de pessoal e 35 horas semanais. Além disso, os grevistas manifestaram-se contra a municipalização de vários serviços.
Gazeta das Caldas tentou confirmar os números da greve nos museus (Cerâmica e de José Malhoa), Centro de Saúde, Hospital, Finanças e Segurança Social, mas nenhuma destas entidades forneceu os dados. No Tribunal das Caldas ninguém fez greve.






























