Gazeta das Caldas 2018

Aproxima-se 2018, o ano em que a Gazeta das Caldas vai comemorar o seu 93º aniversário, quando faltam apenas sete anos para chegar ao seu centenário. Esta idade pode significar muito tempo de vida, cansaço, desilusão, desencorajamento, tristeza, etc.. Mas também pode representar juventude, vontade de afirmação, alegria, vitalidade e pressa em chegar aos 100 anos, com a mesma motivação com que o jornal foi fundado ou que foi passado o último quase meio século neste formato e com esta orientação.
Apesar da sua longevidade, Gazeta das Caldas tem hoje na sua redacção e nos seus serviços técnicos e comerciais a equipa mais jovem de toda a sua história, juntamente com os elementos que têm feito a caminhada nas últimas décadas.
Mas mesmo assim, o jornal tem sabido rejuvenescer e apostar na sua equipa, fazendo entrar colaboradores jovens, que, com a sua criatividade e a sua vivacidade, têm ajudado o jornal quase centenário a comportar-se como jovem motivado e ousado, que quer viver o seu tempo e partilhar os desafios dos seus contemporâneos.
Contudo, a vida não está a ser fácil para a imprensa escrita, veja-se as transformações que tem sido obrigada a fazer em todo o mundo e, particularmente em Portugal, em que os hábitos de leitura não estão tão solidificados.
Mesmo assim, bastantes jornais têm conseguido enfrentar os novos desafios com rigor e sem necessidade de entrar por caminhos de popularidade fácil e do populismo irresponsável, trilhando caminhos que muitas vezes põem em causa os direitos dos cidadãos e a própria sensatez do respeito pela dignidade humana.
Gazeta das Caldas desde há muito que tem percorrido um caminho que o distingue entre muitos, pela sua qualidade e actualidade, bem como pela profundidade com que aborda os temas, sem querer ser enfadonho ou repetitivo.
Os leitores, como os anunciantes e os colaboradores, têm sabido reconhecer este trabalho e têm-nos acompanhado com o seu apoio e a sua preferência.
Somos e continuamos a ser um órgão de informação que vive apenas das suas receitas das assinaturas, da publicidade e das vendas de produtos culturais (livros, cerâmicas, etc.) de origem local e regionais, o que nos tem permitido manter contas equilibradas. Não somos afectos a grupos, políticos ou empresariais, mantendo uma linha de independência sem mácula.

Mas manter este equilíbrio não é fácil e obriga-nos a esforços imensos, que somos obrigados a partilhar com os leitores e assinantes. Por isso, e depois de algum tempo em que mantivemos o preço das assinaturas em papel sem alteração, somos obrigados a revê-lo ligeiramente. Até aqui a assinatura em papel, que obriga a custos de portes do correio era 22,50 euros para Portugal por ano, passando agora para 24,50 euros. Este novo valor dá um custo semanal por edição de 47 cêntimos, correspondendo a um desconto de 41% em relação à venda avulso.
A assinatura em papel adquirida nos quiosques mantém-se nos 80 cêntimos por edição. Para os assinantes da Gazeta das Caldas em papel que queiram levantar semanalmente o seu exemplar nas nossas instalações vamos manter o mesmo preço da assinatura de 22,5 euros.