Gabinete de Apoio à Vítima do Cadaval faz balanço

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O Gabinete de Apoio à Vítima (GAV) do Cadaval atendeu um total de 146 vítimas em 365 dias de atividade, com mais de mil atendimentos provenientes da região Oeste. No que respeita ao concelho verificou-se que 75% das vítimas que contactam aquele gabinete são do sexo femininoe a média de idades ronda os 48 anos. A vítima mais nova tinha 9 anos e mais velha 92 anos, especifica a autarquia em nota de imprensa.
A funcionar junto às antigas instalações dos Paços do Concelho, na Sala Maria Raquel Ribeiro, o GAV nasceu de um protocolo de cooperação entre o Município do Cadaval e a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), com o objetivo de resposta de apoio a vítimas de qualquer tipologia de crime. Na cerimónia comemorativa de um ano de funcionamento, que decorreu no passado dia 17, Patrícia Ferreira, responsável da APAV, faz um balanço muito positivo deste primeiro ano de atividade, sublinhando o facto de serem “cada vez mais as pessoas e as entidades que nos reconhecem como uma instituição credível para apoiar vítimas de crime”. A técnica destacou ainda o papel do GAV na prevenção e sensibilização para estes temas junto dos menores. “Achamos mesmo que, se conseguirmos prevenir todos estes comportamentos abusivos na população mais jovem, certamente que teremos adultos muito mais conscientes do seu comportamento e a praticarem relações mais saudáveis e não abusivas”, referiu.
A APAV decidiu atribuir à sala de funcionamento do GVA o nome Maria Raquel Ribeiro, associada fundadora da APAV e deputada entre 1969 e 1973 (da ala liberal), natural de Adão Lobo. Diplomada como assistente social, dedicou grande parte da sua vida às organizações da sociedade civil, tendo falecido a 4 de março deste ano.

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