A caldense Joana Batalha está no 2º ano da licenciatura em Biologia da Universidade de Aveiro e no próximo mês de Julho gostaria de participar, como voluntária, numa expedição científica que se vai concretizar a Madagáscar. Para poder participar, a jovem está a fazer rifas que todos podem comprar e até vender para a ajudar nesta aventura que pode ser conhecida através www.facebook.com/ProjectoMoveIt/
O objectivo da expedição a Madagáscar é estudar a fauna e a flora da ilha. A estadia terá a duração de um mês e, durante a primeira quinzena, Joana Batalha vai trabalhar nas florestas de Mahamavo onde há uma biodiversidade que existe apenas em Madagáscar, pelo que, através do seu estudo, pretende-se a protecção daqueles ecossistemas pelo governo do próprio país.
Segundo a jovem caldense, de 19 anos, um dos animais mais icónicos desta ilha é o lémure, do qual existem 86 espécies diferentes naquele território. Também a diversidade de répteis é única, principalmente de camaleões e geckos (réptil escamado da família dos lagartos), sendo que estas duas áreas são as que mais interessam à futura bióloga. Durante esta estadia também se fazem investigações sobre aves e pequenos e grandes mamíferos.
As duas últimas semanas serão passadas numa pequena ilha a noroeste da costa de Madagáscar, Nosy Be, onde há um pequeno centro de mergulho. Lá o estudo principal vai centrar-se na saúde e integridade dos corais e das comunidades de peixes que lá habitam, sendo para tal realizadas quantificações das espécies avistadas a cada mergulho.
A oportunidade de participar nesta iniciativa aconteceu depois da estudante ter assistido, na Universidade de Aveiro, à palestra “Operation Wallacea” que é uma rede de universidades europeias e norte-americanas que desenvolve expedições científicas de gestão e conservação ambiental.
Joana Batalha precisa de ajuda para poder concretizar esta expedição de estudo. Quem a quiser ajudar na obtenção dos cerca de cinco mil euros que ela necessita para levar este projecto avante pode contribuir com dinheiro através do NIB – 0035083600689387530 20 ou IBANPT – 50003508360068938 753020. A jovem também fez rifas que vende e propõe que outros vendam também, tudo em nome do projecto Madagáscar.
A caldense está a tentar apoio junto também da autarquia da sua terra natal e, se conseguir viajar até Madagáscar, compromete-se, a ir às escolas do seu concelho para dar a conhecer aos alunos caldenses como foi participar nesta iniciativa internacional.
Futura bióloga caldense quer participar em expedição científica para Madagáscar
- publicidade -































