
A primeira parte será assegurada pelas bandas vencedoras do concurso “Caldas Dá-te Música”, cuja eliminatória decorre no mesmo local hoje à noite.
O grupo Função Públika, de Chaves, começou o seu projecto musical em 1991 resultado da fusão de dois grupos – os Enigma daquela cidade, e Pedra D’água, de Valpaços. Desde cedo, e com o objectivo de viabilizar o regime profissional do projecto, sentiram “necessidade de introduzir na sua componente musical e artística elementos estrangeiros naturais de países latinos e africanos, cujo estilo e cultura musical fundidos com a cultura portuguesa conferem à banda características de estilo único, atribuindo-lhe uma entidade própria e vincada”, referem no seu site na internet.
Pioneiros na introdução do palco móvel em camião, no desenvolvimento da área coreográfica, envolvendo bailarinas e cantores, os Função Públika conceberam um espectáculo musical de entretenimento original.
O vereador Hugo Oliveira justifica a escolha deste grupo com as dificuldades financeiras que a autarquia e o país atravessam, optando por uma solução mais barata. O concerto deste ano vai custar 6.750 euros, enquanto que o do ano passado, com os Deolinda, custou 25 mil euros.
“É um grupo que faz muitas festas, também pela nossa região, e que leva muita gente aos seus espectáculos”, acrescenta o autarca, convicto de que a praça estará cheia.
Este ano também o investimento no fogo de artifício é inferior ao ano passado em cerca de 16%.































É muito bonito. Mas os Deolinda são os Deolinda e esta banda ninguém conhece. Certamente que em vez das 20 mil pessoas que estiveram no dia dos Deolinda, vai estar muito menos gente. Vai haver menos gente a dormir nos hotéis da cidade, menos gente a comer nos restaurantes, menos gente a consumir no local do concerto. Além do prestígio e da dinâmica que este tipo de bandas traz ao município, feitas as contas, perde-se mais do que se ganha.
Srª Dª Paula, feitas as contas ganhou-se mais do que se perdeu!