
A Frutos 2018 – Feira Nacional de Hortofruticultura, que decorrrerá de 17 a 26 Agosto, quer ser um Eco-Evento e um Evento Mais Sustentável. Estas são algumas das novidades da feira, que tentará recriar a Praça da Fruta no Parque das Bicicletas do Parque D. Carlos I. São esperadas mais de 100 mil pessoas durante 10 dias.
A organização da Frutos 2018 anunciou que quer ser um “Evento mais sustentável”. Esta é uma certificação atribuída pela SGS que implica a sustentabilidade desde o planeamento até à desmontagem do certame.
Esta é uma aposta que, segundo a organização, não implica um investimento significativo, uma vez que muito do que será implementado não tem custos e até permite eliminar gastos.
Mas esta não é a única certificação ambiental que o evento quer ter. É que a Frutos quer ser um Eco-evento, reduzindo a pegada ecológica. O selo Eco-Evento, atribuído pela Valorsul, é obtido através da redução do impacto ambiental e da gestão dos resíduos, promovendo a reciclagem.
Nesse sentido haverá contentores adequados à separação. Os resíduos são recolhidos por uma equipa de limpeza e o plástico é pesado, sendo-lhe atribuído um valor monetário pela Valorsul ao Núcleo da Cruz Vermelha das Caldas.
O selo implica ainda que sejam privilegiados produtos alimentares orgânicos e sazonais, cultivados localmente. Em termos de montagem das infraestruturas, a Câmara diz que quer “que os visitantes sintam efectivamente que estão no Parque e não num espaço totalmente ocupado por infraestruturas”.
UMA PRAÇA DA FRUTA NO PARQUE
Este ano uma parte do Parque das Bicicletas será transformada numa Praça da Fruta, com a recriação das bancas e dos candeeiros e com venda directa de frutas e legumes.
As sessões temáticas na Casa dos Barcos vão ensinar a evitar acidentes nos trabalhos agrícolas, a gerir melhor a água, a escolher a fruta no ponto de venda, entre outros.
Nesta edição será criado um espaço de demonstrações práticas na Rua dos Plátanos. Chama-se “Vamos à Horta” e lá é possível ver as sementes a germinar e as plantas a crescer. É também lá que se poderá aprender a fazer iogurtes vegan, a reconhecer ovos biológicos, a fazer compostagem e a conservar alimentos. Entre as demonstrações está uma sobre cogumelos shitake da Algubio, que noticiámos no suplemento da semana passada.
Tal como vem sendo costume, haverá showcookings com chefs da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste e provas de vinhos. A zona de restauração conta com cinco bares e sete restaurantes.
A edição deste ano tem um orçamento de 450 mil euros (menos 13 mil que a de 2017). A organização espera receber 105 mil pessoas, o mesmo número que no último ano.
Para tal, escolheu para cabeças de cartaz Carolina Deslandes (no primeiro dia), Aurea (dia 18), O Mundo da Sara (19), FF e Júlia Valentim&Banda Comércio e Indústria (20), Memória de Peixe e João Frazão Portal (21), David Antunes (22), José Cid (23), Matias Damásio (24), Cuca Roseta (25) e Resistência (no último dia). Pelo palco passarão ainda bandas da cidade.
Neste campo, o evento conta ainda com videomapping, animação itinerante, dj’s e a eleição da Miss Frutos (com desfile).
A feira conta também com demonstrações de actividades físicas, espaços dedicados à cerâmica e ao artesanato e cerca de 200 expositores de vendas de produtos hortofrutícolas e maquinaria agrícola.
O serviço de estafetas que foi criado no último ano mantém-se e este ano todo o recinto da feira será abrangido por wi-fi e beacons (dispositivos móveis que dão informação acerca das actividades).
Também se mantém o Prémio Frutos, que pretende potenciar a inovação no sector agroalimentar. O prémio divide-se em duas categorias distintas: o produto Sabor&Qualidade, que premeia um produto já no mercado e o Produto Inovação que distingue um projecto de investigação ou produto inovador.
Em 2018 a Feira Nacional de Hortofruticultura tem ainda uma aula solidária de zumba, para ajudar a Associação Ajuda da Mãe.
Os bilhetes diários variam entre três e cinco euros e o passe para os dez dias custa 15 euros. Crianças até aos 12 anos não pagam entrada.
Este ano não é necessário trocar o passe ou bilhete com antecedência, o que irá ajudar a evitar as filas. A entrada e saída da feira é controlada por 16 torniquetes (mais dois para pessoas com mobilidade reduzida).
Os bilhetes valem três horas de estacionamento gratuito nos parques municipais.






























