Frio afetou o Caldas Food Festival deste ano

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O caldense João Gaspar veio, em família, à sua terra para aproveitar o Caldas Food Festival e para passear

Dia inaugural, na sexta-feira, com muita gente, mas no sábado e no domingo o frio não deu tréguas. Animação é uma constante no evento

O Caldas Food Festival regressou à Avenida 1º de Maio, nas Caldas, para mais uma edição desta iniciativa.
Na sexta-feira, dia 5 de dezembro, deu-se a inauguração e esse foi mesmo o dia mais concorrido. É que o vento e o frio que se fizeram sentir durante o fim de semana tornavam a experiência menos agradável e convidativa à participação.
Ainda assim, ao longo do fim de semana viram-se muitos “corajosos” que, mesmo com as condições que se faziam sentir, não quiseram desperdiçar a oportunidade de provar as iguarias das food trucks participantes. Uma nota para a colocação de aquecedores de rua, que tentavam melhorar a experiência de visitação, em particular, a quem se sentava a comer. Outra nota para a animação, constante, tanto ao nível musical, como também infantil, com uma casa do Pai Natal, jogos e pinturas faciais.

Mas vamos ao… prato, motivo maior para ir a um festival de street food. E nesse campo encontramos os tradicionais portugueses, desde a bifana ao choco frito. Há o hamburguer e o cachorro quente, mas também encontramos a oferta de comidas de outras latitudes, umas mais usuais para nós, outras mais exóticas. Entre elas era possível provar a cozinha tailandesa, a mexicana ou a venezuelana. Durante estes três dias, na Avenida 1º de Maio havia ementas para todos os gostos, incluindo, claro, os vegetarianos. No final, o cheiro a crepes é sugestivo para uma sobremesa, que também não faltava. Uma cerveja caldense ou um licor de Óbidos eram outros atrativos.
No total participaram este ano 16 food trucks, diferenciadas nos conceitos e produtos que apresentavam.

Evento contou este ano com a participação de 16 food trucks, diferenciadas nos seus conceitos
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Marisa Susano, do Choco da Marisa, já é um rosto habitual entre os vendedores. “Este ano esteve muito vento e muito frio, que acho que acabou por estragar um bocadinho a festa, porque as pessoas não aderiram tanto”, contou, explicando que “a sexta-feira, em que o dia estava melhor, correu muito bem, embora só tenha começado ao fim do dia, comparativamente com o sábado e o domingo, que são sempre dias mais fortes”.
Esta vendedora admite que sentiu uma quebra nas vendas face ao último ano.
“Acho que o evento poderia continuar até aos jantares de domingo”, sugeriu, deixando elogios à organização pelo trabalho e profissionalismo. “E que hajam mais iniciativas durante o ano, como um festival de street food no verão, que acho que seria uma boa opção”, afirmou.
Seguimos mais um pouco e falamos com Miguel Adão, nazareno que abriu a Hola Mexican Food.
“Começámos a trabalhar no início deste ano, é um projeto novo que estamos a desenvolver”, contou Miguel Abrão.
“O Caldas Street Food correu muito bem, para o tempo que estava, correu muito bem”, referiu, complementando que “na sexta-feira, apesar de ter sido um horário mais reduzido, foi muito bom”.
O vendedor elogiou a organização do evento. “Foi mesmo só a questão do tempo, mas é a incógnita que não se pode controlar”, fez notar.
Este vendedor sente que “apesar de o festival já ter uma boa quantidade de food trucks, são todos conceitos diferentes e não há muita oferta repetida. Acho que isso é muito importante”.
Sentados nas mesas após terem terminado a refeição encontramos o casal João Gaspar e Rita Pereira, com a filha, a pequena Mel, de um ano e meio.
“Eu sou das Caldas, mas não vivemos cá e viemos dar uma volta e para vir ao Caldas Food Festival, que já conhecíamos”, contou João Gaspar.
“Gostamos do conceito do festival e, como é a minha cidade, aproveitámos para passear”, explicou.
Numa análise à edição deste ano do Caldas Food Festival “estamos a achar bem, tirando a parte do frio, achamos que está muito interessante, muito bom, com diversidade e que é uma excelente ideia ter estas atividades para dinamizar a cidade”.
O caldense elogiou ainda a animação musical e infantil que existia no evento. ■

A animação foi uma constante ao longo dos três dias em que decorreu o evento
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