Foz Beats atraiu mais de oito mil pessoas ao longo dos três dias

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Cinco mil pessoas lotaram o recinto no último dia do Foz Beats

O Foz Beats regressou ao areal da Foz do Arelho entre os dias 17 e 19 de julho, com milhares de pessoas a passarem pelo recinto, montado na praia.
O enquadramento do festival, que se realiza ao lado da Lagoa de Óbidos e com o Oceano Atlântico como pano de fundo, é sempre elogiado.
O Foz Beats procura ter, ano após ano, um cartaz atrativo para um público jovem.
O dia de encerramento desta edição, na noite de sábado, foi o mais concorrido, contando com cerca de cinco mil pessoas que esgotaram a lotação. Depois de um warm-up, a cargo do DJ Akur, entrou em palco Pikika, que trouxe, entre outras, músicas do EP Sozinha e Mal Acompanhada, mas também a “Sonhei Contigo”, dizendo que tinha sonhado com esta atuação.
Depois de Pikika, foi a vez de subir ao palco o cabeça de cartaz da edição deste ano, o rapper Plutónio. Esta atuação foi o momento alto da noite, com o artista e a sua banda a trazerem os principais sucessos, como os mais recentes “Interestelar”, “Carta de Alforia”, “Montanha”, “Alô” e “País das Maravilhas”, mas também os principais clássicos, nomeadamente, “Lucy, Lucy”, “Meu Deus”, “Dramas & Dilemas”, “Anti$$ocial”, “1 de Abril”, “Lisabona” ou “Somos Iguais”, porque, conforme salientou o rapper no palco do Foz Beats, “somos todos iguais”.

O público, maioritariamente jovem, cantou com o artista as várias músicas e dançou, num concerto que trouxe gente de vários pontos do país.
Após a atuação de Plutónio subiram ao palco daquela que se afirma como a melhor beach party do Oeste os caldenses Beatbombers, a consagrada dupla de DJ’s Ride & Stereossauro, que fez uma atuação junto à Lagoa de Óbidos, com uma energia contagiante.
O fecho da última noite de Foz Beats deste ano ficou a cargo dos Deixa Rolar. Esta foi a noite com mais gente, com o recinto com lotação esgotada, com cerca de cinco mil pessoas.
O primeiro dia, com a mistura entre a eletrónica e as tradições portuguesas por parte dos Karetus, mas também as atuações de Insert Coin e Catarina Filipe, antes do DJ Fifty, foi muito procurado.
O dia com menos gente, mas nem por isso com menos animação, foi a sexta-feira. Nesse dia o cartaz apresentava ao público o espetáculo dos Revenge of the 90’s, que guiaram o público numa viagem pelos temas mais icónicos daquela década. A atuação dos Dei Santi fechou a segunda noite desta terceira edição do Foz Beats.
A existência de transporte gratuito, com um autocarro direto entre a Expoeste e a Foz do Arelho e outro com os mesmos destinos, mas com paragens no Parque de Campismo Orbitur Foz do Arelho e no Nadadouro, foi uma solução procurada por muitos dos festeiros.
Uma particularidade desta beach party é que é preparada para receber pessoas com mobilidade reduzida, com uma plataforma elevada, pensada e montada para o efeito.
Questionado pela Gazeta das Caldas, o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Vítor Marques, esclareceu que este ano passaram pelo evento no areal da Foz do Arelho, um total de 8251 pessoas, ao longo dos três dias em que decorreu o Foz Beats. No último ano, com mais um dia, foram 15 mil pessoas.
O edil caldense informou ainda que a receita de bilheteira totalizou, este ano, mais de 69 mil euros, no entanto, não respondeu quais os montantes investidos pela autarquia caldense na organização desta edição do Foz Beats. ■

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