Jovem não perdeu oportunidade de dar a conhecer os produtos da região Oeste
Filipa Cordeiro foi da Serra d’El Rei, no concelho de Peniche, para a cozinha mais famosa do país, ao participar no Masterchef Junior, programa da RTP que está a ser transmitido e que coloca à prova os saberes dos mais novos no que à culinária diz respeito.
A jovem oestina de 10 anos já tinha tentado participar na primeira edição do Masterchef Junior e afirma que estar naquela cozinha foi “o concretizar do sonho”.
Em casa é ela quem, por norma, faz os jantares. “Faço porque quero e porque é divertido”, afirma a jovem.
Foi, aliás, a ajudar a mãe a fazer comida e a auxiliar a avó na conceção de doces e de sobremesas que lhe surgiu esta grande paixão pela cozinha.
O primeiro prato que apresentou no programa foi… sushi. Curiosamente, inicialmente esta era uma iguaria da qual Filipa não gostava, nem conseguia comer. Só que atualmente sushi é… o seu prato preferido.
“Já tinha feito duas vezes sushi, mas nunca tinha feito sozinha”, conta a jovem oestina, recordando o nervosismo com as muitas câmaras apontadas a si durante as gravações do programa televisivo. “Já tinha feito anúncios publicitários, mas é diferente”, realça Filipa Cordeiro.
Depois do sushi, que lhe valeu uma boa pontuação, apresentou uma dourada grelhada com puré de batata doce roxa, um prato que esteticamente ficou muito apelativo e que voltou a ser muito elogiado pelos jurados, os chefs Kiko Martins, Teresa Horta Colaço e Diogo Rocha. “É um prato que tem vida”, descreve a jovem.
Entre as receitas que fez, recorda, por exemplo, o esticar de massa fresca, que fez à mão e que lhe retirou muito tempo. “Quase não conseguia acabar o prato a tempo”, lembra.
Desta sua participação realça-se ainda uma sobremesa que apresentou e que foi nada menos do que o levar da sua região para o programa.
Filipa confecionou um creme brûlée de pera rocha do Oeste, empratado no próprio fruto, que, frisa Filipa, “é um símbolo desta região”.
O último prato que apresentou no Masterchef foi um bacalhau com broa que “foi o único que não correu tão bem”, até porque Filipa estava adoentada. “Acredito que a doença afetou a minha prestação”, frisa. Mas, apesar de ter saído, não tem dúvidas em afirmar que estes 13 dias de programa foram “uma experiência brutal” e que “estar ali foi um grande sonho”, que a torna numa “dos melhores 14 mini-chefs de Portugal deste ano”.
Por outro lado, a jovem destaca a amizade que foi criada entre os participantes desta edição do programa televisivo, antes, durante e até depois do programa. De tal forma que, mesmo após quase um ano das gravações, o grupo continua a falar regularmente.
À sua saída, nota ainda para a mensagem enviada por um dos colegas, que diz que ela terá, um dia, um restaurante com duas estrelas Michellin.
Curiosa foi também a reação dos amigos na escola ou de pessoas que reconhecem esta participante na rua e que lhe falam para demonstrar o seu apoio e força.
Ainda assim, Filipa não pensa voltar ao Masterchef. “Estou muito focada nos meus estudos e no teatro musical, mas também em possíveis publicidades e novelas”, conta a jovem, que estuda em Óbidos e está no 3º ano de teatro musical em Odivelas. “Quero ser atriz”, afirma sem rodeios.































