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Ao longo dos quatro dias do festival, que se realizou de 6 a 9 de Agosto, foram servidos 750 Kg de caracóis às cerca de 5000 pessoas que se deslocaram ao quartel dos bombeiros voluntários de São Martinho do Porto. A quarta edição do Festival do Caracol, organizada pela Associação Humanitária, superou todas as expectativas da organização e revelou-se como a melhor de sempre, desde que o evento é realizado.
Embora no dia de fecho desta edição da Gazeta das Caldas a direcção dos bombeiros ainda não tivesse as contas feitas, garantiu que o montante angariado ultrapassou os 5000 euros do ano anterior.
Um dos factores que contribuiu para a forte adesão do público foi a maior aposta na divulgação do evento, publicitado em muitas das ruas da vila, através de cartazes apelativos. Uma publicidade que, explica Helder da Fonte, presidente da Direcção dos Bombeiros, foi concretizada com “recursos e pessoal da casa”.
Além do prato de caracóis, rei do festival, os visitantes puderam encontrar outras iguarias à base de mariscos, como o mexilhão, a navalha e a ameijoa, e ainda a típica bifana, uma fritada confeccionada com carne de porco e um “prato especial”, novidade desta edição. Com a cavala como centro do prato, acompanhada de um recheio de farinheira, caracóis e milho, a receita foi elaborada por Manuel Alexandre, chefe executivo da pousada Pestana Cidadela Cascais.
Preocupados não só em servir bem o público, mas também a entretê-lo, a organização apostou pelo segundo ano na animação de palco, que ficou ao cargo do DJ Nigga na primeira noite, seguindo-se o grupo Gosto Banda, os B-Cool (Acoustic Band) e o DJ Branquinho nos restantes dias. “Investimos na música porque achámos que assim era mais fácil atrair a malta jovem ao festival”, explicou Helder da Fonte, satisfeito com o resultado. A pensar nas crianças, a organização incluiu no festival um insuflável, matraquilhos e um carrinho de pipocas.
Outra das actividades mais populares foi a “Corrida de Caracóis – A Corrida Mais Lenta do Ano”, protagonizada por caracoletas verdadeiras, que tinham como meta o topo de uma cana. Os visitantes puderam apostar num ou em mais caracóis, numerados de um a 12, sendo que para a final foram apurados os mais rápidos de cada dia.
