Segundo a organização, passaram pelo evento 7500 pessoas em quatro dias

No passado fim-de-semana realizou-se a 2ª edição do festival
de street food no interior da Expoeste. O evento, que combinava
a gastronomia com o artesanato, atraiu, contudo, pouco público

Um festival de street food no interior do pavilhão de exposições das Caldas foi a proposta para o passado fim-de-semana. Foram quatro dias, com quase 15 carrinhas de street food e gastronomias diversas. Das tradicionais bifanas aos cachorros e hambúrgueres, passando por comida tailandesa, crepes, farturas e muito mais ali se podia apreciar. O maior carro em tamanho era um autocarro de 54 lugares (com capacidade para mais 28 pessoas em pé) que Anabela Basílio, de Salvaterra de Magos, decidiu transformar há quase oito anos. Rock Doll é o nome da marca que criou e que já é famosa pelas suas tostas de meio metro! “No ano passado participei neste evento e como era o primeiro ano apostámos todos. Este ano pensei que fosse melhorar, mas em termos de negócio manteve-se praticamente igual”, explicou a empresária, acrescentando que nesta edição participaram “mais carros, mas a procura foi praticamente a mesma do ano passado”. Anabela Basílio faz ainda notar que “é preciso mais animação, que faz muita falta, como as danças de salão no ano passado ou um espectáculo de comédia, por exemplo”. A empresária contou à Gazeta que terá tido um volume de vendas semelhante ao ano anterior. “Já tenho clientes nesta zona das Caldas, porque é o terceiro evento em que participo na cidade e as pessoas nos procuram, porque já vão conhecendo o nosso trabalho”, afirmou.
Já a caldense Patrícia Gama, que criou a Maria Gulosa há ano e meio, disse que esta edição lhe correu melhor do que a primeira. “Sendo das Caldas, as pessoas conhecem-me, estou a jogar em casa e isso ajuda, mas podia ter corrido melhor”, disse, considerando “algo precipitado ter tantos carros”. A empresária fez notar que “os doces terão sido o sector que trabalhou melhor”. No seu caso o que tem mais procura são os crepes. Também a caldense considera que o evento deveria ter maior animação e que a divulgação não foi eficaz. “Espero que o evento não acabe”, concluiu. António Marques, da Expoeste, disse à Gazeta das Caldas que passaram pelo evento 7500 pessoas, um número, ainda assim, abaixo do esperado. “A quinta-feira foi muito fraca, a sexta-feira e o sábado foram em cheio e o domingo foi fraco”, frisou. “Para o ano vamos voltar a fazer este evento, mas terá menos um dia, porque chegámos à conclusão de que não vale a pena ter a quinta-feira”, contou. O próximo evento na Expoeste é a exposição de canicultura, a 14 e 15 de Março.

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