A 13ª edição do certame foi apresentada na passada semana, num almoço na EHTO
A 13ª edição do Festival da Codorniz do Landal vai decorrer ao longo de quatro dias, entre 29 de maio e 1 de junho.
O evento, que tem entradas livres, dá a conhecer as potencialidades e a diversidade associada a este produto e recebe, anualmente, milhares de visitantes.
Além da gastronomia, há doçaria, artesanato e um programa de animação, que tem como ponto alto a vinda de Rosinha, na noite de sábado. Nesse dia atuam também a Banda Enigma e o DJ Vassalo.
No primeiro dia a animação é garantida por Bico d’Obra, Júlia Valentim e DJ MR Lourenço e no segundo dia sobem a palco Banda Acesso, Kika e DJ Nuno Remix. No último dia do evento há uma tarde cultural e atuação de Rodrigo e Micaela.
A edição deste ano foi apresentada na EHTO, na sexta-feira, com um almoço com a codorniz em foco, em canja, em pratos e na sobremesa.
Omelete gigante
O presidente da Junta de Freguesia do Landal, Armando Monteiro, disse que este ano vão “alterar a logística do certame” com o objetivo de “melhorar de ano para ano” e criar mais conforto para quem trabalha e visita.
À Gazeta das Caldas, o presidente da Junta disse que esperam receber entre 12 a 15 mil pessoas ao longo dos quatro dias.
A omelete gigante, que atingiu os 15,3 metros no último ano – com milhares de ovos de codorniz -, é para continuar a crescer, mas ainda não será este ano que será candidatada ao Livro do Guiness.
Já a Confraria da Codorniz deverá estar oficializada no próximo ano, estando a aguardar-se a publicação dos estatutos em Diário da República.
No certame participam cinco associações com um total de mais de 200 voluntários. “Ao contrário da Expoeste, em que as associações têm lugares cativos, nós rodamos pelos locais, porque há tasquinhas mais dentro do certame e outras mais afastadas e vamos compensando noutras formas, por exemplo, a tasquinha do alfaiate é mais afastada, então colocamos um bar junto ao palco”, referiu Armando Monteiro. “O objetivo é divulgar os produtos do Landal e dar a cana às associações para pescarem”.
O evento conta ainda com animação com bandas itinerantes “com maior qualidade para tentar dinamizar as tasquinhas, onde entram e cantam, para levar a festa aos visitantes”.
Outra das preocupações é “ter cada vez maior qualidade na confeção das codornizes”. O orçamento deste ano ronda os 45 mil euros.
Daniel Pinto, diretor da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (que é parceira do festival há cerca de dez anos), recordou que a escola continua a trabalhar ativamente com a freguesia do Landal na valorização deste produto. “Através da escola queremos mostrar um caminho de alta cozinha, de qualidade, com criatividade e inovação, com os produtos da codorniz, seja na cozinha, na pastelaria ou até no bar e todos os anos tem sido assim”, nota. “Aproveitamos também para dinamizar uma visita de estudo dos nossos alunos ao Landal, onde visitam as empresas”, contou.
Daniel Pinto sugeriu ainda a criação de condições para as codornizes de caça. “A história pode ser recuperada”, refere. Por outro lado, considera que, além do cariz popular, o festival da codorniz deveria ter uma dinâmica com grandes chefs de cozinha de âmbito nacional.
Já o presidente da Câmara das Caldas, Vítor Marques, sugeriu a criação de uma rota da codorniz, abrangente aos restaurantes de todo o concelho e fora das datas do festival. “Renovámos recentemente o epíteto de capital nacional da Codorniz”, frisou. A Câmara apoia com cerca de 10 mil euros e logisticamente. ■































