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No arranque do ano letivo os alunos foram distribuídos por outros estabelecimentos de ensino do concelho.
Prevista estar concluída antes do início do ano letivo passado, a obra na Escola do 1º Ciclo do Avenal ainda continua a decorrer, havendo a “possibilidade de abrir a meio do primeiro período, sendo que certo que abrirá em janeiro, no início do segundo período”, explicou o presidente da Câmara, Vítor Marques, à Gazeta das Caldas.
Os atrasos nesta intervenção, que implica a renovação integral dos edifícios da escola primária e da biblioteca e a construção de um novo edifício para refeitório, são justificados com as dificuldades do empreiteiro em encontrar os materiais, a subida dos preços e atrasos na entrega desses materiais. Todas estas dificuldades levarão a uma atualização dos preços também da obra, que o chefe do executivo municipal estima que virá a custar mais 20% do que o valor inicial, que era de 1,7 milhões de euros.
À semelhança do ano letivo passado, as crianças do 1º ciclo irão, neste início do ano, para outros estabelecimentos de ensino. As duas turmas do 1º ano terão aulas nas instalações do Centro Social e Paroquial das Caldas da Rainha, enquanto os restantes anos serão distribuídos pelos centros escolares de Salir de Matos e de Nossa Senhora do Pópulo.
Na possibilidade de a escola reabrir a meio do primeiro período, a autarquia considerou que as turmas do primeiro ano apenas mudarão em janeiro, de modo a permitir-lhes criar hábitos. A escolha das instalações do centro paroquial prendeu-se com a proximidade à escola do Avenal e pela facilidade ao nível dos transportes.
Os alunos que frequentam o jardim de infância do Avenal já começam o ano letivo nas novas instalações, com as obras finalizadas no início deste mês.
Escolas com melhores condições
Também atrasada está a obra do Centro Escolar de A-dos-Francos, inicialmente orçada em cerca de um milhão de euros. Existe a possibilidade de estar concluída a meio do primeiro período, altura em que os alunos, que estão a ter aulas no Colégio Frei Cristóvão, poderão passar para as novas instalações. Este ano, há a particularidade de haver mais uma sala de aulas, resultado da existência de mais alunos (47 no total).
O presidente da Câmara reconhece o “atraso significativo” da obra, mas destaca que ambos os estabelecimentos de ensino permitirão muito melhores condições aos seus alunos. No caso concreto da Escola do Avenal realça que, com a construção do refeitório, com cozinha, as refeições serão confecionadas no local.
Relativamente às escolas do Chão da Parada e Reguengo, cada uma com duas salas, irão funcionar de modo diferente dos anos anteriores. “As inscrições permitiram-nos verificar que havia crianças em número suficiente, juntando as duas escolas, para fazer uma turma por ano, o que, no nosso entendimento, melhora imenso a qualidade do ensino”, justifica o autarca.
Os 1º e 2º anos ficarão na Escola do 1º Ciclo do Chão da Parada, enquanto que os 3º e 4º anos terão aulas no Reguengo da Parada. Tendo em conta que muitos alunos são inscritos naquela escola por causa do acompanhamento extra escola, desde as 7h30 às 20h00, disponibilizado pela Associação Paradense, foi articulado que este será também disponibilizado às crianças que frequentam a escola do Reguengo, e que o solicitem, mediante o respetivo pagamento.
Entretanto, por todo o concelho, e à semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores, houve pinturas e pequenas obras de manutenção em várias escolas. Na EB 2,3 de Santa Catarina está prevista começar, em breve, uma intervenção no exterior da escola para dotá-la de melhores condições, o que deverá ocorrer em paralelo com as aulas.
Aulas na Universidade Sénior
Também as instalações da Universidade Sénior estão a sofrer alguns ajustamentos para receber não só os seus alunos, como também da ETEO. Foram disponibilizadas três salas para aulas dos alunos daquela escola, duas das quais eram utilizadas como armazém pela ACDR Santo Onofre Monte Olivett, para a qual foi definido um local alternativo, e a Cultartis foi alojada noutro espaço dentro do mesmo edifício.
Já a funcionar no antigo polo da UAL estão as aulas de música, costura, teatro, ligadas ao Centro da Juventude e que antes estavam a decorrer na Expoeste. Os espaços ainda se encontram a ser recuperados pelos funcionários da Câmara ao nível de pinturas, lavagens, canalização, parte elétrica e informática, permitindo-lhes um melhor aproveitamento e funcionamento durante o dia e noite.
