Estudantes do Médio Oriente conheceram a Lagoa de Óbidos

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Cerca de uma centena de estudantes participaram em atividades na lagoa

Intertidal dinamizou diversas atividades de ar livre que tiveram como cenário a lagoa

Cerca de uma centena de alunos de uma escola internacional do Médio Oriente, acompanhados de cerca de 15 monitores e professores, deslocaram-se a Portugal para uma semana de atividades no âmbito de um programa de educação experiencial ao ar livre. Nos últimos dois dias do programa ficaram hospedados na Foz do Arelho e participaram em diversas atividades na Lagoa de Óbidos. A Intertidal, empresa de animação turística, especializada em actividades de natureza e aventura, de componente científica, ambiental histórica e etnográfica foi escolhida pela Little Planet, uma empresa multinacional que cria experiências educativas, para desenvolver uma atividade educacional durante esse período.
“Este tipo de afluência à região, apresenta-se em época baixa, como um verdadeiro balão de oxigénio para a economia local”, salienta Miguel Castro, da Intertidal. O mesmo responsável defende que é fundamental promover o turismo de qualidade na região, sobretudo fora da época alta, combatendo a forte sazonalidade de que o concelho sofre. “Constituir-se como um polo de atração turística diferenciada, foi sempre um dos objetivos da empresa, que está a dar frutos graças ao trabalho de qualidade desenvolvido desde 2019”, acrescenta.
Para esta actividade, além da equipa habitual, estiveram presentes mais dois biólogos marinhos, que colaboram regularmente com a intertidal. João Regala é biólogo marinho e, por estes dias, foi também guia de expedições em kayak. “Foram dois dias e quatro passeios com dezenas de adolescentes vindos do Médio Oriente, para além dos professores e monitores técnicos. Uma verdadeira fusão de culturas em total imersão na natureza, com tudo o que a lagoa de Óbidos tem a oferecer”, salienta. A avifauna, a malacologia e a botânica foram “pano de fundo para procurarmos os denominadores comuns entre as pessoas”, acrescenta, recordando que abordaram o que se come, quais as espécies invasoras, que curiosidades saltam à vista ou qual o papel e impacto do homem enquanto parte daquela paisagem. “Senti-me na diáspora da interculturalidade, é uma experiência a repetir”, concluiu o biólogo marinho.■

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