Há cerca de um ano que o troço ao quilómetro 14 do IP6, no vale do Olho Marinho, está estrangulado a uma faixa de rodagem em cada sentido e a Infraestruturas de Portugal (IP), que tem a responsabilidade da manutenção da via, não tem ainda uma previsão para a realização das obras que reponham a normalidade naquela zona.
Aquele troço encontra-se fechado no sentido nascente-poente devido a um problema crónico de abatimento de terras logo a seguir ao viaduto após a o nó com a A8. Esse deslizamento de terras obriga a que a circulação nos dois sentidos seja feita na via destinada ao sentido poente nascente.
Contactada pela Gazeta das Caldas, a IP respondeu que já foram feitas prospeções aos terrenos e que a avaliação em curso irá definir o tipo de intervenção para que a instabilidade das terras seja resolvida de forma permanente. O processo deverá ser ainda demorado e não existe previsão para o início dos trabalhos, nem para a sua conclusão.
A circulação começou por ser limitada à faixa da esquerda do sentido Óbidos – Peniche há cerca de um ano, devido ao surgimento de fendas de dimensões consideráveis. Mais tarde, quem circula nesse sentido passou a ter que desviar-se para a faixa de rodagem contrária (como se pode ver na imagem). Esta situação provisória provoca embaraços no trânsito, sobretudo nas alturas de maior fluxo.
Os deslizamentos de terra já obrigaram a várias intervenções naquela zona desde a abertura do IP6. A origem do problema terá a ver com passagem de água no subsolo que provoca a instabilidade dos terrenos e, em consequência, o abatimento do solo.