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O Estado cedeu o Forte de S. Miguel Arcanjo à Câmara da Nazaré por 25 anos, a troco de uma renda de 2500 euros mensais e da requalificação do património, que custará cerca de 1 milhão de euros. Depois de recuperado o imóvel, este será usado para actividades culturais.
Segundo nota de imprensa, Walter Chicharro, presidente da Câmara local disse que tem lutado por esta decisão desde o início do seu mandato e que será preciso meio milhão para recuperar o edifício e mais meio milhão para as infraestruturas básicas (água, saneamento e acessibilidades).
O edil salientou que tem sido a autarquia a abrir o forte durante todo o ano (com uma média de visitantes a rondar os 150 mil anuais).
Com esta cedência à Câmara, termina “o risco de algumas entidades públicas e privadas poderem ficar com este ativo histórico e patrimonial que pertence aos munícipes”, afirmou Walter Chicharro, esclarecendo que esta é a forma de evitar a degradação do património: “é uma questão de opção, ou recebemos o imóvel com uma renda residual e fazemos a intervenção, ou esperamos que ele caia”.
