Esta semana há nova greve no Montepio

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Está marcada para sábado, 18 de março, uma nova greve dos trabalhadores do Montepio Rainha D. Leonor. Os trabalhadores exigem o pagamento dos retroativos da aplicação do contrato coletivo de trabalho desde 1 de dezembro e “o cumprimento do contrato coletivo de trabalho na sua totalidade”, acusando a instituição de “não cumprir na entrega de escalas de horários” e de ter alterado a organização dos turnos, “sobrecarregando os trabalhadores”, numa mudança que “leva a uma sobrecarga de trabalho em turnos consecutivos, com exaustão, cansaço e impacto negativo na vida familiar e social dos trabalhadores, para além de uma redução no subsidio de turno dos trabalhadores, reduzindo desta forma os rendimentos”.
À Gazeta das Caldas, o Conselho de Administração da instituição explicou que a decisão da RedeMut e suas filiadas, entre as quais o Montepio Rainha D. Leonor, passou por “impugnar a extensão do contrato coletivo de trabalho da CNIS”, com o objetivo de “proteger o setor mutualista” e “os respectivos postos de trabalho”. A RedeMut está contra a medida e realça os impactos da mesma. Assim, e “até que venha a ser proferida uma decisão definitiva sobre a efectiva aplicabilidade do CCT da CNIS às Associações Mutualistas, o Montepio Rainha Dona Leonor irá manter a situação actual, sem prejuízo de, em questões pontuais, haver já sido implementada uma aproximação a algumas disposições do dito CCT”, explicaram, revelando que tal se traduziu num investimento de mais 300 mil euros em gastos com pessoal face ao último ano. Sobre a entrega de horários, garantem que “está a ser cumprida” e realçam que “a organização do tempo de trabalho cabe às entidades empregadoras, dentro dos condicionamentos legais”. ■

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