Já pouco resta da antiga esquadra da PSP, situada ao cimo da Praça da Fruta. Integrado no projecto de regeneração urbana da cidade, o edifício vai ser transformado no Espaço Turismo, que pretende ser uma “porta de entrada” a quem visita as Caldas facultando informação turística e oferta de artesanato e gastronomia.
A obra deverá estar concluída em inícios de Setembro. O valor inicial da adjudicação foi de 349 mil euros, mas vieram a ser feitas mais obras do que o previsto elevando o investimento para cerca de 500 mil euros.
De acordo com o vereador Hugo Oliveira, esta alteração ficou a dever-se ao facto de parte do edifício não ter sido demolido, como estava previsto inicialmente, depois do executivo ter entendido que se tratava de um espaço de memoria social que era importante preservar. Ali chegou a funcionar a prisão e as finanças.
“Houve a necessidade de sustentar o edifício e isso foi feito através de um ajuste directo no valor de 145 mil euros para fazer o resto da obra”, justificou o autarca, acrescentando que já durante a obra tiveram que alterar paredes nos edifícios e fazer mais obras do que as que estavam inicialmente previstas.
Estas alterações mereceram a discordância dos vereadores socialistas, Delfim Azevedo e Rui Correia, que denunciaram a existência de “erros inaceitáveis na elaboração do projecto posto a concurso”, conforme é referido nas actas das reuniões de Câmara.
No rés-do-chão do edifício vai funcionar uma Loja do Turismo, que substitui o posto de turismo existente nos Paços do Concelho. Ali o visitante poderá aceder a informação sobre a cidade e a região, bem como a equipamento digital para visitar a cidade. Haverá também uma parte de divulgação dos produtos regionais e casas de banho públicas para dar apoio à Praça da Fruta.
No primeiro andar existirão dois ateliers para os artesãos trabalharem ao vivo. O programa está a ser trabalhado pela autarquia e o que se pretende é que, em conjunto com várias entidades, seja feita uma programação anual do espaço.
“Quando se vende um produto turístico para as Caldas, o turista tem que saber que se quiser ver fazer cerâmica ao vivo, naquele dia é possível”, explicou o vereador, acrescentando que haverá também um espaço com uma dimensão considerável para se fazerem exposições, dinamizadas pelas várias associações existentes, de modo a divulgar o trabalho local.
Haverá também um local de promoção da gastronomia e de convívio. A Câmara irá concessionar o espaço, com o objectivo de criar sustentabilidade para o funcionamento do edifício, tendo o restaurante que apostar nos produtos regionais. “Estamos a fazer o caderno de encargos e queremos colocar como condições que terão que ser utilizados produtos da Praça, produzidos na região, para que as pessoas sintam que aquele é um espaço de produtos regionais”, explicou Hugo Oliveira à Gazeta das Caldas.
O autarca acredita que este edifício irá “dar uma vida nova aquela área numa zona nobre da cidade”.































Numa obra pequena, 40% de obras a mais não será escandaloso? É por estas e por outras como estas que isto anda como anda.
ateliers?
Um jornal regional a falar frances!
Oficinas não serve?
A estupidez do jornlismo portugues é à imagem do pais,pobre e atrazado.
Senhor José, fica-lhe muito bem defender a língua portuguesa, só é pena que tenha estalado o verniz com a palavra atrazado. Escreve-se atrasado e não atrazado