ESE contribui com bens e roupas para ajudar carenciados no Natal

A Escola de Sargentos do Exército (ESE) voltou a entregar centenas de bens alimentares, roupa e outros produtos à Conferência de S. Vicente de Paulo – Nossa Senhora do Pópulo, que apoia, mensalmente, cerca de 30 famílias. A entrega decorreu na tarde de 16 de dezembro, nas instalações da instituição de solidariedade, nas antigas oficinas da Câmara (junto ao Centro da Juventude), que tinha preparado um pequeno altar com imagens e a história do patrono.
Presente na cerimónia, o segundo comandante da ESE, Rui Dias, lembrou que há cerca de uma década que aquela instituição colabora com a Conferência de S. Vicente de Paulo. “Como instituição caldense não pode alhear-se da cidade e, tendo nós consciência de que há situações e vidas muito complicadas, não deixámos de associar a unidade e os seus alunos, que foram incentivados a contribuir”, destacou o militar.
Em relação às dádivas, o responsável reconheceu que, tendo em conta a situação pandémica e as suas consequências sociais, as pessoas terão contribuído mais.
A ESE também apoia anualmente o Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor. Para além destas ações solidárias, “procura ser uma escola aberta à comunidade, com várias iniciativas ao longo do ano, algumas delas restringidas devido à pandemia”, concluiu Rui Dias.
A Conferência apoia mensalmente 30 famílias do Bairro da Ponte com cabazes alimentares. Esta é a sua capacidade máxima e os vários pedidos que lhe têm chegado são encaminhados para outras instituições. De acordo com o presidente da Conferência, Hermínio Machado, estes bens “vão ser uma grande ajuda”, sobretudo nesta época em que procuram reforçar os cabazes. “Normalmente as famílias mais pobres também são as mais numerosas, pelo que tudo o que receberem por acréscimo é muito bom”, disse, destacando o apoio da ESE. “Contribui para a felicidade deste dia de Natal e dos outros a seguir, o que é excelente”.
A funcionar nas Caldas desde 1923, a conferência tem registado uma maior procura de apoio com a pandemia. Por vezes este é pontual, de pessoas que se vêem em situação difícil, sem rendimentos e a quem a instituição até tem ajudado a encontrar emprego, permitindo-lhes retomar a sua vida, enquanto que noutros casos essa ajuda tem de ser mais duradoira. ■