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A ESAD e o CHO vão trabalhar em conjunto. Assim ficou estabelecido num protocolo estabelecido a 11 de Julho. Será sobretudo na área das artes que será possível fazer projectos dado que CHO possui o Museu do Hospital e das Caldas, além de um vasto acervo histórico e bibliográfico que vai poder estar na base de iniciativas conjuntas que deverão começar a realizar-se a partir de meados do próximo ano lectivo.
“Este é um acto simbólico mas que se quer que produza frutos”. Palavras de Ana Paula Harfouche, a presidente do Conselho de Administração do CHO após a assinatura do protocolo com a ESAD, representada pelo seu director, João Santos. Este protocolo estabelece “as bases de cooperação cultural, educativa e técnica” entre as duas entidades e pretende que se desenvolvam iniciativas “que envolvam a comunidade académica e as equipas técnicas do CHO, com vista ao desenvolvimento de iniciativas que promovam a Saúde e o bem-estar dos cidadãos”. Pretende-se que possam cooperar, promovendo o intercâmbio de experiências, projectos e ainda que possam colaborar na realização de seminários, cursos e simpósios. Está ainda previsto que os alunos da ESAD possam estagiar no CHO.
Será facilitado o acesso aos docentes e alunos, à informação bibliográfica e científica da instituição hospitalar.
O director da ESAD, João Santos teve oportunidade de visitar o Museu do Hospital antes da assinatura do documento e ficou bem impressionado, reafirmando que o protocolo corresponda à concretização da cooperação entre as duas entidades. Projectos na área da Saúde e do Bem-Estar é algo que interessa à escola de artes. “Creio que há aqui muito potencial para desenvolver”, disse o docente.
Ana Paula Harfouche salientou que serão sobretudo iniciativas relacionadas com as artes e explicou que a ESAD “passará a ter acesso ao nosso acervo e aos arquivos históricos que são pouco explorados”. Na sua opinião é necessário “optimizar” os recursos do CHO.
Por seu lado, o director João dos Santos acha que as primeiras acções poderão acontecer em meados do próximo ano lectivo. Até lá é preciso pensar nos projectos que possam interligar a ESAD e o CHO. Se forem necessárias verbas estas terão que ser “candidatadas” a financiamentos europeus já que as duas instituições vivem “com escassez de recursos”. Poderemos procurar apoios em alguns programas como, por exemplo, o Portugal 2020 “pois este valoriza a interdisciplinaridade”. Até lá “podemos fazer coisas mais simples, sem despesas”, rematou.
