As empresas Bombondrice, das Caldas da Rainha, e Boutique do Chocolate e Ginja d’Óbidos, de Óbidos, marcaram presença na feira “O Chocolate em Lisboa”, que decorreu no Campo Pequeno entre os dias 6 e 9 de Fevereiro. Este evento foi organizado pelo Campo Pequeno em conjunto com o Cacau Clube de Portugal e juntou mais de 30 mil pessoas em quatro dias.
Entre as atracções do certame estiveram workshops com mestres chocolateiros, palestras e exposições, bem como um a apresentação deste produtos nas suas mais variadas formas, desde os bombons aos crepes, passando pelo chocolate quente.
Teresa Serrenho, gerente da Bombondrice, gostou de participar nesta primeira edição de O Chocolate em Lisboa, destacando que se trata de um evento criado a pensar nos produtores, a nível nacional. “É importante para educar e sensibilizar os consumidores a consumir o que é nacional, e muito bom ao nível dos contactos que são estabelecidos entre os empresários”, disse à Gazeta das Caldas.
A Bombondrice participou com vários dos produtos que comercializa, nomeadamente tabletes e copinhos de chocolate e bombons. Levou ainda malandrices das Caldas e as suas maçãs com chocolate, que tiveram uma forte procura dos visitantes. Teresa Serrenho pretende continuar a participar no evento, pois considera que é “único no país” com estas características, de uma vincada vertente comercial e de interesse no produto em si.
A empresária caldense destaca ainda o interesse que o chocolate está a suscitar nas pessoas, que é reflectido no aumento de consumo deste produto a que se tem assistido.
Também presente no evento esteve a Boutique do Chocolate e Ginja d’Óbidos que ali apresentou, entre outros produtos, a ginja local e tabletes gigantes de chocolate, com nove sabores e texturas, que depois era vendido ao peso, permitindo a mistura de diversos sabores.
O Chocolate em Lisboa serviu também de “tubo de ensaio” para a comercialização de uma gama variada de ovos de chocolate numa gaiola, que será também comercializado no Festival do Chocolate, onde participam desde a primeira edição.
“Trata-se de uma forma original de apresentar o produto e depois a gaiola poderá ser aproveitada para colocar um pássaro”, explicou o empresário Joel Simão à Gazeta das Caldas.
Na organização, juntamente com o Campo Pequeno, esteve o Cacau Clube de Portugal, uma associação cultural sem fins lucrativos. Foi criado em 2003 por cinco pessoas que tinham em comum a paixão por este produto e a necessidade de saber mais sobre ele. Promovem, pelo menos, três eventos anuais, nomeadamente provas de degustação, refeições sofisticadas onde esteja presente este ingrediente, ou ainda palestras e conferencias.
Este clube promove ainda encontros entre sócios e chocolateiros de renome, visitas a feiras e congressos no pais e no estrangeiro.
Sensível aos incómodos gerados nas tardes de sábado e domingo, em que as filas para entraram foram bastante extensas, a organização pretende que para o ano este evento tenha mais um dia, assim como uma área adicional, de modo a acolher os visitantes em melhores condições.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt









