Empresa de construção civil em dificuldades atrasa conclusão da intervenção nas arribas da Foz

0
629

FozA intervenção nas arribas da Foz do Arelho, que inclui a sua requalificação e conservação, cuja conclusão estava prevista para inícios de Maio, ainda está incompleta, faltando a colocação das guardas nos passadiços.
Como os pisos estão concluídos, faltando as protecções para quem circula, aquele equipamento torna-se bastante perigoso nalguns pontos. Apesar de haver a indicação de que é proibida a circulação, sabe-se que na fase em que aquilo está, é um convite para a maioria das pessoas fazerem aqueles percursos, ignorando o perigo que correm.
Mas certamente cabe ao dono da obra prevenir e evitar que possa ocorrer algum acidente, agora que se está a iniciar o Verão, quando a zona é visitada por muitos milhares de pessoas.

De acordo com o presidente da Câmara em exercício, Tinta Ferreira, a empresa responsável pela intervenção, a Asibel, está a atravessar dificuldades e não consegue terminar as obras nos prazos inicialmente acordados.
“Infelizmente, as empresas de construção em Portugal estão a passar por grandes dificuldades e algumas delas, apesar de terem reunido as garantias numa primeira fase, não estão a conseguir dar continuidade às obras que estão adjudicadas”, disse o autarca, acrescentando que para esta adjudicação foram cumpridos todos os requisitos das candidaturas e foi dado o aval do Tribunal de Contas.
O autarca disse que falta pouco para a conclusão da obra e que em breve irá reunir com o empresário para definir se ele a consegue terminar, ou se terão que ter outro tipo de procedimento.
“Este mês serão tomadas decisões nessa matéria”, garantiu o autarca.
O projecto de intervenção nas arribas da Foz do Arelho foi elaborado pela arquitecta Nadia Schilling e desenvolvido pela autarquia caldense em conjunto com a ARH – Tejo (Administração da Região Hidrográfica). Orçado em 836,7 mil euros, teve uma comparticipados em 85% por fundos comunitários.
Os percursos pedestres já existentes nas arribas foram ligados entre si através de passadiços de madeira e existem miradouros com algum mobiliário onde os visitantes podem contemplar a paisagem. Com estes passadiços em madeira pretende-se criar a ligação entre os vários espaços e encontrar entre os vários miradouros condições para que as pessoas possam contemplar o mar e tirar alguma sobrecarga de estacionamento sobre as arribas. F.F.

- publicidade -

- publicidade -