Elsa Baião vai presidir à administração do CHO

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Elsa Baião, actual responsável pela Comissão Coordenadora de Cuidados Continuados da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, e ex administradora do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, vai ser a futura presidente do Conselho de Administração do CHO. Da equipa, da qual ainda falta indigitar um dos seus membros, farão parte Ivo Oliveira, que será vogal, e Francisco San Martin Sanchez, um médico galego dos quadros do hospital caldense que assumirá o cargo de director clínico. A enfermeira-directora manter-se-á, continuando Lurdes Ponciano, do hospital de Torres Vedras, no cargo.

O decreto-lei que mudou o estatuto jurídico do CHO do Sector Público Administrativo (SPA) para Entidade Pública Empresarial (EPE) foi publicado em 1 de Julho, mas o Ministério da Saúde tarda em nomear a nova administração. No entretanto, e exactamente por causa desse limbo (passagem de SPA a EPE) tem havido dificuldades na contabilidade da instituição porque o número de contribuinte não pode ser o mesmo.
Desde Julho que a actual administração se mantém em gestão corrente.
A nova equipa do CHO vai defrontar-se com uma instituição com insuficiente financiamento para os custos que tem, subsistindo dúvidas sobre um eventual aumento do capital social e se este, a existir, será meramente contabilístico (pela revalorização de património) ou será dinheiro líquido que sirva para pagar dívida e investir nos hospitais.
Sendo EPE, o financiamento do CHO será feito em função da sua produção, mas a sua produtividade será sempre baixa porque se encontra disperso entre três hospitais, todos com inúmeros problemas, e isso não é levado em conta nos complexos critérios aplicados ao sector hospitalar.

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