Elementos demissionários mantêm Comissão de Utentes do CHO

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Um mês depois de os responsáveis colocarem o lugar à disposição,
não surgiram interessados para dar continuidade ao projeto

Vítor Diniz e Rui Vogado continuam a assumir a continuidade da Comissão de Utentes Juntos pelo nosso Hospital depois de, tendo colocado o lugar à disposição, no período de um mês não ter aparecido ninguém disponível para lhes suceder. Em comunicado, referem que foram muitos os que se lhes dirigiram, “por um lado tristes e preocupadas com a extinção iminente da comissão” e por reconhecerem “o quão importante é a sua continuação”, mas que durante este período em que se mantiveram em gestão, “não surgiram quaisquer outras pessoas que se disponibilizassem e se propusessem dar-lhe continuidade”.
Por considerarem o papel de intervenção cívica e de cidadania importantes que desempenharam, e tendo em conta os pedidos para darem continuidade ao trabalho, Vítor Diniz e Rui Vogado, sentem-se “obrigados” a assumir a continuação da comissão, mas apelam a que mais pessoas se juntem a eles.
“Esta comissão, pelos ideais que a compõem, não pode continuar nas mãos de apenas um ou dois elementos”, realçam os dirigentes, deixando a nota: “só temos autoridade para criticar o que não se faz, ou se faz mal, se nos dispusermos a dar o nosso contributo de cidadania ativa na solução dos problemas sociais”.
No comunicado, que substituiu a reunião pública que não pôde ser realizada devido à pandemia, os dois dirigentes referem ainda que a “saúde é um bem superior, para garantia do qual uma sociedade deve manter-se organizada”.
A comissão já estava há quatro anos em funções e uma das suas últimas iniciativas foi a apresentação de um documento, tendo por base as respostas e sugestões dos responsáveis pela saúde na região e onde se propunha a continuar a apelar à aquisição de novos equipamentos e colocação de mais pessoal no CHO, bem como continuar a insistir na audiência com a ministra da Saúde.
Desconhecendo-se para quando o novo Hospital do Oeste e, tendo em conta a pandemia de covid-19, exigem ao Governo “que, urgentemente, seja instalada uma unidade de cuidados intensivos”, defendeu Vítor Diniz, acrescentando que também se pretendem bater pelo reinício das obras da Urgência no hospital das Caldas da Rainha. ■

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