Eleições na ESAD novamente postas em causa

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O acto eleitoral para a direcção da ESAD que foi repetido na semana passada voltou a ser alvo de mais uma reclamação, junto do IPL, do professor António Delgado, que já antes contestara em sede judicial a votação anterior.
Nas últimas eleições voltou a ser eleito Rodrigo Silva, que (re)tomou posse como director da escola de artes caldense, no passado dia 14 de Maio.
Rodrigo Silva foi eleito ao fim da terceira votação, tal como prevê o regulamento eleitoral, altura em que a eleição  estava a ser disputada apenas com o docente Pedro Campos Rosado na terceira ronda da votação (o regulamento prevê três votações na última das quais só ficam os mais votados). Estes obtiveram respectivamente nove e dois votos nessa última ronda, dos membros do Conselho de Representantes (órgão que elege o director).
Só que o candidato e António Delgado – que na segunda ronda de votação obteve zero votos e já tinha impugnado a primeira votação onde Rodrigo Silva tinha sido eleito director – voltou a apresentar uma nova reclamação contra esta repetição de acto eleitoral. Adelino Granja, advogado de António Delgado, afirmou à Gazeta das Caldas que esta nova reclamação prende-se com a  existência de “irregularidades” no que diz respeito ao próprio processo eleitoral.
Gazeta das Caldas questionou o IPL que confirmou que houve de facto uma reclamação por parte do candidato António Delgado e que a mesma “está agora em apreciação”. Na resposta enviada a este semanário o IPL sublinhou que o candidato que reclamou “teve zero votos”.
A decisão de repetir o acto eleitoral a 4 de Maio para o cargo de director da ESAD foi tomada na sequência de uma sentença do Tribunal Central Administrativo Sul que veio confirmar a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria que, a 30 de Julho último, tinha dado razão a António Delgado na impugnação que fizera das eleições anteriores.
Em causa estava o facto de Rodrigo Silva, o director – eleito a 16 de Abril de 2014 – ser também membro do Conselho de Representantes e por isso ter direito a voto na mesma eleição. O Tribunal confirmou que este não poderia ter votado e como tal, antes do caso transitar em julgado, Nuno Mangas, o presidente do IPL mandou repetir a votação.
Mas agora António Delgado voltou à carga com uma nova reclamação.

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