Duas toneladas de marisco consumidos no primeiro Festival da Foz do Arelho

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O evento superou as melhores expectativas e deverá repetir-se no próximo ano

Foram consumidas duas toneladas de marisco no primeiro Festival de Marisco da Foz do Arelho, que decorreu entre os dias 12 e 15 de Maio, e que superou as melhores expectativas da organização.

“Só em enguias foram 300 quilos”, especificou José Almeida, vice-presidente da comissão das festas do Centro Social e Recreativo (CSR) da Foz do Arelho, local que se transformou em mega-restaurante.

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Entre as preferências do público estiveram vários pratos como a sapateira, as ostras da Lagoa, as enguias, os percebes e vários pratos de amêijoa.

O responsável garantiu que grande parte do marisco cozinhado durante o festival veio da Lagoa como o berbigão, a amêijoa, as ostras e o lingueirão.

Desde o início do evento a afluência “foi sempre excepcional e até tivemos alguns pratos esgotados como a sapateira, os percebes e o camarão”, disse.

Trabalharam no evento cerca de 25 pessoas que ajudaram a servir centenas de comensais que usaram o salão e o exterior do Centro Social e Recreativo para petiscar o que de melhor oferece a Lagoa de Óbidos. Entre os consumidores contaram-se muitos estrangeiros, sobretudo ingleses e franceses. Dos nacionais, além das pessoas da região, o certame foi frequentado gente que veio de vários pontos do país.

No exterior do centro houve baile e o recinto foi animado com a presença de bancas de artesanato, de crepes e de cerveja artesanal.

Este evento, segundo José Almeida, poderá crescer e daqui a alguns anos “começar a competir com outros festivais de marisco que se realizam pelo país”, rematou este responsável.

Graça Vítor mora na Foz há 11 anos e é a cozinheira do festival. É ela que coordena as operações e no momento tinha três ajudantes. “Acho que é um bom evento para trazer gente e sucesso à Foz do Arelho”, disse a profissional, que trabalha no Centro Paroquial das Caldas.

Esta responsável explicou que alguns dos segredos necessários para cozinhar marisco estão no tempo da cozedura e também no gosto com que se preparam os pratos. “É preciso gostar do que se está a fazer, não é?”, disse a cozinheira, satisfeita com a equipa que a estava a ajudar na confecção dos petiscos e com o sucesso da iniciativa.

 

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