
As abelhas acabariam por ser recolhidas por Carlos Tomé, proprietário da Meloeste – Comércio de Mel e Material Apícola, que curiosamente tem as suas instalações a alguns metros (rua 31 de Janeiro).
Quem deu pela chegada das abelhas ao local foi Carlos Silva, morador na rua 15 de Maio. “Comecei a ouvir um barulho estranho, parecia uma avioneta. Quando me aproximei é que vim uma nuvem impressionante de abelhas”, contou à Gazeta das Caldas.
As abelhas, que seguiam a abelha-rainha, acabaram por entrar para dentro do dispensador de sacos, transformando-o numa colmeia improvisada, o que dificultou a sua retirada.
Carlos Tomé, que é também bombeiro voluntário, necessitou de desmontar parte do dispensador para tentar encontrar a rainha-mãe, porque só assim as outras abelhas iriam para a caixa de transporte.
Segundo o apicultor, na Primavera é normal que alguns enxames deixem uma colmeia que fique demasiado grande e voem à procura de outra “casa”. “Se suspeitam de mau tempo, param e acoitam-se num sítio”, referiu. Carlos Tomé costuma ser chamado a vários locais do distrito de Leiria para retirar enxames como este.
Embora tenha vestido um equipamento próprio de protecção, Carlos Tomé explicou que estas abelhas não iriam atacar, a menos que fossem provocadas.
“Normalmente as crianças têm a tendência de atirar pedras e depois nota-se logo que estão picadas e atacam facilmente. Mas aqui estão inofensivas”, adiantou.
Pedro Antunes
pantunes@gazetadascaldas.pt






























