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Quase um mês depois de ter encerrado para obras de remodelação, a discoteca Green Hill, na Foz do Arelho, reabre amanhã, 22 de Outubro, com uma festa especial.
A partir das 23h00 vai estar aberto o novo pub, no primeiro andar, que irá voltar a funcionar de uma forma independente da discoteca, para um público mais adulto. Está prevista uma prova de vinhos.
“Quero que voltem as pessoas de antigamente, com música ao vivo ou música ambiente em que as pessoas mais velhas possam dançar”, explicou Filomena Félix, que gere o estabelecimento com o seu filho, Ricardo Romão.
A partir da meia-noite abre o espaço de discoteca que também foi remodelado e tem uma nova decoração. A fachada do estabelecimento irá passar a ser com as cores preto e branco. Foram feitas também mudanças ao nível dos funcionários da casa. Filomena Félix preferiu não revelar o valor total do investimento.
As obras vão permitir que o piso da pista 1 possa ser utilizado de várias formas, tendo em conta o número de pessoas presentes. É que a Green Hill é uma das maiores discotecas do país e tem capacidade para três mil pessoas. “Vamos ter espaços que poderemos fechar ao público se não estiver o número de pessoas que o justifique. Assim as pessoas ficam menos dispersas”, explicou Filomena Félix.
Este verão a empresária reparou ainda mais nos espaços vazios que surgiam na discoteca por falta de clientela. “O verão foi muito fraco, mas não só na actividade nocturna. Achei a Foz muito sem vida. Notava-se que havia menos movimento porque houve menos gente a alugar casas”, disse. Em relação à sua actividade, Filomena Félix não tem dúvidas que a melhor noite foi quando se realizou a Festa Branca na Foz do Arelho, promovida pela Câmara das Caldas.
Do house aos DJs dos anos 80
Ricardo Romão vai manter-se como o DJ principal na pista 2. Para a noite de sábado está prevista a actuação dos Silicone Soul, uma dupla de DJs ingleses cujo tema que produziram mais conhecido é “Right On”.
No futuro, Filomena Félix vai também convidar antigos DJs que ficaram conhecidos na noite caldense, como é o caso de Paulo ‘’Toyota’’ Aguiar, para atrair um público que nos anos 80 e 90 aproveitava melhor a vida nocturna e assim reviver esses tempos.
Há um ano, na sequência de uma reportagem da Gazeta das Caldas sobre a discoteca, e a propósito dos 30 anos que a Green Hill assinalava em 2010, Paulo Caiado fez também uma descrição de como eram esses tempos. O texto pode ser visto no endereço adolescenciacaldas anos70e80.blogspot.com/2011/01/trinta-anos-de-green-hill.html.
