Dificuldade de mão de obra qualificada atrasa obras na Linha do Oeste

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Empresa reconhece os atrasos na obra mas garante que a maioria dos trabalhos serã feitos até ao final do ano

As obras de modernização da Linha do Oeste estão a registar atrasos. De acordo com a Infraestruturas de Portugal (IP), mantêm-se as dificuldades do empreiteiro atual, nos dois troços, entre elas com a obtenção, no mercado, de mão de obra qualificada. De recordar que já no passado houve necessidade, inclusive, de cessar o contrato com o anterior empreiteiro do troço Meleças-Torres Vedras, por “manifestas dificuldades técnicas e financeiras do mesmo”, refere a IP.
No entanto, e de acordo com a empresa responsável pela obra, “os trabalhos serão realizados, na sua maioria até ao final de 2023, pelo que serão elegíveis no âmbito da candidatura da Linha do Oeste ao COMPETE 2020, não estando em risco o valor da comparticipação aprovado nesta candidatura”.
A empreitada de modernização no troço entre Torres Vedras e Caldas da Rainha arrancou a 28 de junho e envolve um investimento de 38,4 milhões de euros. Foi adjudicada ao consórcio “Ramalho Rosa Cobetar, Sociedade de Construções, S.A. (RRC)/Fomento de Construcciones y Contratas, S.A. (FCC) / Contratas y Ventas, S.A.U. (Convensa)”, que ficou também responsável por continuar a intervenção no troço entre Meleças e Torres Vedras, entretanto parada. O anterior consórcio deixou executada a 30% uma obra que teve início em novembro de 2020 e representa um investimento de 61,5 milhões de euros numa extensão de 43 quilómetros. A modernização permitirá ganhos em termos de tempo e melhoramento ao nível das acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida.■

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