
A intervenção de emergência na Lagoa de Óbidos só irá terminar em meados de Abril, um mês depois do previsto. Este atraso dos trabalhos deve-se, sobretudo, ao facto de a localização da embocadura da lagoa se ter modificado, “afastando-se para sul do seu posicionamento inicial e que correspondia ao de projecto”, explica o gabinete de imprensa do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.
Aquando do início das obras começou-se logo por abrir a “aberta” numa zona mais central e tapá-la a sul porque estava muito perto das casas do Bom Sucesso, mas um mês depois as correntes marítimas (que são muito aleatórias) voltaram a reposicioná-la no local inicial.
De acordo com a mesma fonte, as obras decorrem a “bom ritmo”, faltando realizar menos de 20% da dragagem prevista e concluir a regularização do cordão dunar alimentado com areia dragada.
A obra, que foi adjudicada após concurso público à empresa Irmãos Cavaco por 1,8 milhões de euros, pretende reposicionar o canal de ligação da lagoa ao mar e não terá custos acrescentados devido a esta nova situação. Começou em meados de Novembro e compreende uma intervenção numa área de dois quilómetros desde a orla marítima até ao interior da lagoa, um pouco depois do cais. Nesta intervenção estão a ser utilizadas três dragas, três escavadoras, quatro dumpers e um bulldozer e foi montada uma linha de 1300 metros, composta por tubo de plástico e metal, para retirar as areias do interior do corpo da lagoa para as margens sul e norte, reforçando o cordão dunar e protegendo assim as casas e o emissário submarino.
Ao todo são dragados 350 mil metros cúbicos de areia (o equivalente a um edifício de dez andares e a área de um campo de futebol) da lagoa a fim de “garantir alguma viabilidade” da permanência da aberta na zona central do cordão dunar. Isto significa que, após as obras, não há certezas de que a aberta se mantenha fixa, podendo esta continuar a deslocar-se ao sabor dos caprichos da natureza.
Os técnicos do INAG e da firma Irmãos Cavaco estão convencidos que após a execução do canal principal que está a ser dragado, a própria corrente dele resultante ajudar a fixar a aberta no local definido.
Relativamente à segunda fase, o ministério informa que estão a decorrer os trâmites necessários que antecedem o pedido de parecer de autorização prévia para lançamento do concurso público. Só após a conclusão do projecto será lançado o concurso público para a obra , “a qual se prevê que possa ter o seu início no segundo semestre de 2013”, disse à Gazeta das Caldas.
F.F. / C.C.































“Deslocação Inesperada?????” Meu Deus… Ao fim de tantas dragagens e empresas a comer dinheiro ao Estado ainda vêm com esta??? Sempre se disse que a única forma de fixar o canal da Aberta é artificialmente, ou seja, com paredões fundos e fixos para manter a embocadura num determinado local. Caso contrário, a natureza (correntes) sempre levará a melhor (com tem acontecido ao longo dos anos) e colocará Aberta onde está actualmente! Ai dinheiro, dinheiro…
entreguem estas obras a empresas de jeito e aonde se veja trabalho feito
a maior draga que ca esteve e a draga mais pequena da empresa holandesa “BOSKALIS” pela empresa S.P.DRAGAGENS e ha tbem a empresa JAN DE NULL.
SE DUVIDAM DAQUILO QUE DIGO VAO AO YOU TUBE E VEJAM.
EM 6 MESES DRAGAM A LAGOA TODA SEM COROAS DUMA PONTA A OUTRA.
SE NAO SALVAM A LAGOA E PORQUE NAO QUEREM.
ENQUANTO HOUVER JOGOS DE INTERESSES NO MEIO A LAGOA SO TERA TENDENCIA A PIORAR E A DESAPARECER,
E O QUE SEMPRE DISSE
SERA O RIO DA FOZ DO ARELHO