Está em curso uma obra de emergência para o desassoreamento da foz do Rio Alcoa. A embocadura, construída com molhes de pedra, é constantemente obstruída com sedimentos, o que faz com que o nível freático suba e provoque a salinização da água utilizada na rega do perímetro da Cela. Acresce que, com a subida da água, os terrenos mais baixos ficam inundados, perdendo-se culturas agrícolas e pastagens.
Perante tal cenário, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Câmara da Nazaré assinaram um contrato de cooperação para começar de imediato o desassoreamento. A obra tem sete fases e dura 15 meses. Cada fase tem uma comparticipação da APA até 700 euros (num total de 4200 euros).
A Câmara da Nazaré, em comunicado, esclareceu que na reunião que antecedeu a assinatura do contrato, o presidente da Câmara, Walter Chicharro, e o vice-presidente do Conselho Diretivo da APA, Pimenta Machado, falaram da reparação do molhe da foz do Rio Alcoa, na Nazaré, num investimento a rondar os 4 milhões de euros. “Segundo a Agência, o arranque da empreitada estará previsto para meados de 2019”, informa a autarquia.
Na mesma reunião os dirigentes abordaram outras obras naquele concelho, como a construção de novos acessos à Praia do Norte e a sustentação das arribas do Sítio da Nazaré. Esta última é uma obra que incluiria a reabilitação da arriba sobre o túnel da Nazaré, uma intervenção que já é reivindicada há mais de cinco anos pelo município.
Em 2016 a Câmara entregou um estudo do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) à APA, mas não se seguiu nenhuma intervenção de consolidação das arribas.
Desassoreamento da foz do Alcoa em curso
- publicidade -






























