Deputados caldenses querem que ministra visite a Lagoa

0
511
O assoreamento na Lagoa preocupa os políticos caldenses

Moção pede que a comissão de acompanhamento reúna com a brevidade possível, com a presença de um governante

Os problemas de assoreamento da Lagoa de Óbidos preocupam os deputados caldenses que querem que a comissão de acompanhamento da lagoa volte a reunir e que, no próximo encontro estejam presentes a ministra ou o secretário de Estado do Ambiente.
Numa moção apresentada pelo presidente da Junta da Foz, a enviar à comissão de acompanhamento e tutela, refere que é com “alguma estranheza” que vê que a comissão de acompanhamento não reúne há mais de um ano e que o assoreamento da Lagoa “continua cada vez mais agressivo”, pelo que, se não houver uma intervenção rápida, esta tem os dias contados. O autarca estranha que, após ter sido combinado nas reuniões de que a APA iria estudar qual a forma de poder haver uma intervenção o mais rapidamente possível, esta ainda não o tenha feito, sobretudo tendo em conta que a última grande intervenção “poderá não estar a ter os resultados que todos nós esperávamos”.
Fernando Sousa deu conta da oxigenação das águas, na parte superior da Lagoa, que levou a que este ano tenha ganho uma camada de limos, que inclusivamente afetava a navegação. Está convicto de que é a falta água doce na Lagoa que faz crescer as algas e que, com o aquecimento, no Verão, estas “desprendem-se do fundo, encostam nas margens, apodrecem e fica um cheiro nauseabundo, que afasta as pessoas e altera a qualidade da água”.
O presidente de Junta apela aos responsáveis para olharem para a Lagoa “de uma forma diferente daquilo que tem sido feito” e que possam reunir com a brevidade possível, para não acontecer o mesmo do que no verão passado.
A moção, que já tinha sido aprovada em Assembleia de Freguesia, também o foi, por unanimidade na Assembleia Municipal de 10 de dezembro. O presidente da Câmara, Vitor Marques, acompanhou as preocupações do autarca fozense e referiu que também a autarquia irá solicitar uma reunião.
O autarca lembrou ainda que já devia ter começado uma intervenção junto ao emissário, para sua defesa, mas que esta ainda não começou. “Pelo que percebemos houve um erro no projeto e vai demorar, mas esperamos que não ponha em causa a época balnear”, concluiu. ■

- publicidade -