Não era suposto instalar-se caixilharias em ferro numas piscinas. Mas foi o que aconteceu nas Caldas da Rainha, nas suas piscinas municipais, que agora vão precisar de obras no valor de 70 mil euros.
A intervenção, que está prevista para dentro de um mês, prevê também a substituição dos envidraçados.
Quem visita ou passa por aquela infra-estrutura depara-se com vários vidros partidos no alçado norte – na zona de acesso aos balneários – substituídos por placas de aglomerado de madeira. Também é difícil não reparar nos muitos vidros estalados na porta de entrada e no alçado poente.
O problema arrasta-se há alguns meses, mas está prestes a ser resolvido com as obras de substituição da caixilharia e dos vidros. Segundo o vereador com a pasta do desporto, Alberto Pereira, a obra arranca dentro de um mês e ronda os 70 mil euros.
A causa dos danos na estrutura é a corrosão da caixilharia, que nos alçados norte e poente foi construída em ferro em vez de alumínio. “Na minha opinião houve um erro de concepção no projecto”, declara o vereador (formado em engenharia civil), que não entende a opção pelo ferro tendo em conta a humidade do ambiente de uma piscina e do clima das Caldas.
Apenas no alçado sul o material escolhido foi o alumínio, por se tratar da nave das piscinas.
“A caixilharia enferrujou, ficou completamente corroída, os vidros descaíram e partiram”, resume Alberto Pereira.
A obra vai, por isso, contemplar a substituição dos vidros laminados, e a aplicação de suportes “adequados”, reforça o vereador.
Alberto Pereira adiantou que a autarquia solicitou “em tempos” a caução à empresa construtora para reparar o problema, “mas não resultou e agora tem que ser a Câmara” a realizar a obra, até porque o construtor – José Coutinho SA, –faliu e a garantia também expirou.
Outro dos problemas de nível estético nas piscinas é o desabamento parcial dos tectos falsos no hall da entrada.
A solução para o problema será retirar as armações que ali permanecem e o restante tecto falso e pintar directamente o betão. Aberto Pereira adianta que a causa do problema é “falta de ventilação” e não infiltrações, como se chegou a pensar. “Ao subir o pé direito vamos tentar garantir maior circulação de ar para evitar as condensações”, concluiu.
As piscinas municipais foram inauguradas em 2003 e custaram 3,5 milhões de euros.
- publicidade -






























