Quinze escolas do Oeste com casos confirmados de covid-19

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Segundo a lista divulgada pela FENPROF existem já 15 escolas do Oeste onde se registaram casos de covid-19. Nas Caldas há casos confirmados nas escolas básicas de Santo Onofre e dos Arneiros e nas secundárias Raúl Proença e Bordalo Pinheiro. Na lista aparece também a EB1/JI do Centro Escolar de Santo Onofre.

Na Nazaré há casos na básica e secundária Amadeu Gaudêncio e em Alcobaça nas básicas Frei Estêvão Martins e de Pataias e na secundária D. Inês de Castro. A EB Pero de Alenquer e o Centro Escolar do Carregado, ambas em Alenquer, também já registaram casos, assim como as básicas da Freiria e Padre Vítor Melícias, em Torres Vedras e a básica e secundária Joaquim Inácio Cruz Sobral.

A FENPROF informou que começou por solicitar ao Ministério da Educação uma lista atualizada de escolas onde se registaram casos de Covid-19, bem como informação sobre os procedimentos adotados, “mas não obteve resposta, apesar de o ministério estar obrigado, por lei, a disponibilizar essa informação”.

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Nesse sentido e tendo em conta que “entretanto, a DGS reconheceu a existência de 23 surtos em escolas, atualizando, depois, para 28, número que ficava muito abaixo daquele que, através da comunicação social e por informação dos professores, era do conhecimento da FENPROF”, a organização “decidiu divulgar a lista que tinha em sua posse, a qual será atualizada sempre que sejam reportados e confirmados novos casos”.

A FENPROF esclarece ainda que “desta lista constam escolas (públicas e privadas) em que se registaram casos de Covid-19, independentemente de se encontrarem ou não ativos. Se estes casos constituem, ou não, surtos a FENPROF está em condições de afirmar que, observando o que dispõe o documento “Referencial para as escolas | 2020”, divulgado pela DGS – “Será considerado um surto em contexto escolar, qualquer agregado de 2 ou mais casos com infeção ativa e com ligação epidemiológica. Numa situação em que existam dois ou mais casos com origens diferentes, a atuação é análoga, pelo que doravante ambas se designam como “surtos”” – o número de surtos é muito superior ao que aquela entidade divulgou”.

Segundo a mesma fonte alguns professores e pais têm relatado “que a lista tornada pública está incompleta, enviando o nome de outras escolas”. A FENPROF reconhece que “é natural que a lista peque por defeito”, até porque só são acrescentadas escolas quando, “de forma inequívoca, consegue confirmar”.

A concluir, em comunicado, a FENPROF “defende que quando são detetados casos, todos os alunos da turma, professores e contactos próximos deverão ser, de imediato, testados, de forma a identificar eventuais outros casos de infeção, protegendo, dessa forma, toda a comunidade escolar e garantindo que a escola poderá manter-se aberta”.

 

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