
Ainda este ano deverá entrar em funcionamento o Plano de Gestão para o Parque D. Carlos I, um instrumento que define as linhas orientadoras do que pode, ou não, ser feito naquele património em vias de classificação
O Plano de Gestão do Parque D. Carlos I, que vem sendo elaborado pelos técnicos da Câmara há três anos, teve recentemente o parecer favorável por parte da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). Condição decorrente dos autos de cedência daquele património, este documento irá assegurar a gestão adequada daquele património em vias de classificação.
Esta trabalho já está a ser desenvolvido pela autarquia há três anos em articulação com a DGPC no sentido de criar linhas orientadoras para as diversas acções que lá são feitas. Ou seja, está criado um regulamento próprio, com regras, quer de utilização quer de manutenção, para a parte da flora, fauna, património e eventos.
Os técnicos começaram por fazer um levantamento de todo o património natural que existia no parque (árvores, canteiros e animais), juntamente com a sua história e entidades e pessoas que ali fizeram um trabalho relevante, nomeadamente o arquitecto paisagista Francisco Caldeira Cabral, que o remodelou, em 1948. Depois de realizado todo esse levantamento, foi definida uma proposta, que tem um plano global e propostas de execução, desde a poda das árvores à execução de edifícios que se possam vir a construir.
A DGPC aprovou a generalidade do plano, mas colocou duas condicionantes.
Uma prende-se com a iluminação cénica e também para o projecto de paisagismo previsto para a Mata do Parque (na antiga Orbitur), e a outra está ligada à reabilitação da área das estufas, que, embora integre o plano de gestão, ainda não tem o parecer final da proposta de execução.
As alterações necessárias deverão estar concluídas em Setembro, permitindo que a autarquia tenha a versão final do documento até ao fim deste ano para o começar a implementar.
Este ano, devido à pandemia a Feira dos Frutos não se realizou, mas de acordo com o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, este certame está devidamente assinalado no plano de gestão.
O autarca informou ainda que já foi aberto, há cerca de duas semanas, o concurso para a requalificação do parque infantil que existe no Parque D. Carlos I. A obra, que tem um custo global a rondar os 100 mil euros, prevê a requalificação total daquele equipamento, tanto ao nível de espaço de jogo e recreio, como de mobiliário e substituição do pavimento, este último abrangido por um projecto apresentado em Orçamento Participativo.
A obra deverá demorar seis meses a executar.
JÁ SE PODE PASSEAR DE BARCO NO LAGO
Entretanto, foram retomados, no passado dia 27 de Agosto, os passeios de barco no Lago dos Cisnes, no Parque D. Carlos I. Tendo em conta as medidas de segurança definidas pela Direção-Geral de Saúde apenas podem navegar quatro barcos de cada vez, com desinfecção após cada utilização e com lotação máxima de quatro pessoas, com uso de máscara obrigatório e desinfecção de mãos à entrada.
A União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório (que tem a gestão do Parque) aconselha os interessados a tirar uma senha de vez e aguardar que os chamem para o cais, que tem actualmente a entrada separada da saída.
































