A Misericórdia de Alfeizerão teve que solicitar o apoio de voluntários (e algumas pessoas inscritas no IEFP) para poder continuar a cumprir a sua missão junto da sua população sénior.
“Accionámos as várias medidas de contingência e banimos todas as visitas”, revelou à Gazeta o provedor José Luís Castro, acrescentando que também foram suspensas as actividades que se realizavam no Centro de Dia e também na Universidade Sénior, estruturas que também são geridas pela Misercórdia.
O provedor referiu que apostam também na desinfecção frequente dos espaços interiores e exteriores. “Até agora ainda não tivemos nenhum caso… Temos sorte ou foi algo que foi conseguido com a suspensão das actividades”, disse o responsável, revelando que houve apenas uma suspeita, numa utente – das 40 que estão no lar – que teve febre, mas nada relacionado com o novo vírus. Entre os utentes há vários com muita idade. “Uma das utentes tem 104 anos e ainda uma outra senhora, que esteve muito perto de completar 112…”, contou o responsável.
José Luís Castro recordou que as pessoas que antes estavam no Centro de Dia estão agora nas suas casas, “a precisar igualmente de apoio”. A situação causada pela pandemia acabou por provocar uma diminuição na equipa de funcionários. Dez dos 60 funcionários estão em casa com os filhos menores e, como tal, foi necessário “mais recursos humanos para substituir nas tarefas necessárias”. A instituição integrou 30 voluntários que estão a trabalhar na lavandaria ou no sector administrativo. Para o responsável, o ideal seria poder fazer o testes a todos os utentes do lar e assim ficar mais descansado em relação aos casos assintomáticos. José Luís Castro também garantiu que por agora está assegurado o material de protecção para os funcionários, cedido por entidades como a União das Misericórdias.
Misericórdia de Alfeizerão pediu e integrou 30 voluntários
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