ESAD colabora em projecto de produção de viseiras de protecção individual

A ESAD está a participar na produção de viseiras de protecção individual para os profissionais de saúde do Oeste, promovida pelo Politécnico de Leiria em conjunto com empresas e autoridades da região. Ao todo, foram produzidas 1200 viseiras, entregues, na passada terça-feira, na CIMOeste. Na escola foram feitos 20 acessórios para o suporte de viseiras que seguiram para Leiria, além de mais 25 para quem trabalha nos lares caldenses. Estas já foram entregues na União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório.

As impressoras 3D dos laboratórios e unidades de investigação do Politécnico de Leiria estão a produzir as peças plásticas para os apoios de cabeça das viseiras. Este trabalho está a ser feito em articulação com empresas da região que disponibilizam as viseiras transparentes e as fitas de fixação na cabeça. No total o IPL – em conjunto com as empresas da região – já ofereceram 1200 viseiras de protecção ao Centro Hospitalar do Oeste e também ao ACES Oeste Norte e ao ACES Oeste Sul, abrangendo todos os centros de saúde da região.A entrega simbólica das protecções destnadas aos profissionais de saúde decorreu a 7 de Abril, na sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste (CIM Oeste).
A ESAD está envolvida nesta campanha e as suas impressoras 3D estão a trabalhar, a todo o gás, na produção destas peças, tão necessárias a quem está na linha da frente de combate à covid-19.
A escola de artes caldense produziu acessórios para 20 viseiras que seguiram para Leiria e mais 25 acessórios para viseiras que já foram entregues à União de Freguesias de N. Sra. Pópulo, Coto e S. Gregório.
Segundo João Mateus, sub-director da ESAD e também responsável pela impressão 3D na escola, estas 25 protecções individuais destinam-se a pessoas que trabalham nos lares caldenses. “Desde a primeira hora que a escola está a participar nesta campanha”, disse o docente acrescentando que “uma vez que temos os recursos é um dever poder ajudar nesta altura de crise”. João Mateus também referiu que as feitura das viseiras contou com aconselhamento de médicos e é uma peça que está certificada pelas autoridades de saúde.

Continuar a produzir

O Politécnico de Leiria está está empenhado em apoiar esta campanha, imprimindo as peças dos apoios de cabeça nas suas impressoras 3D, de acordo com o ficheiro de impressão disponível, ou com base no trabalho inspirador do Movimento Maker Portugal, liderado pelo seu estudante Bruno Horta.
Segundo João Mateus, estas viseiras produzidas nas escolas “estão já a ser usadas e são precisas ainda mais”. O processo desenvolvido pelas várias escolas do IPL não implica qualquer contacto pessoal.
Quem tiver uma impressora 3D e quiser colaborar pode deixar as peças finalizadas num caixote aberto que se encontra nas centrais de vigilância para serem recolhidas e devidamente higienizadas antes da utilização.
Os primeiros pontos de recolha funcionam das 09h00 às 18h00 nos seguintes locais: na ESAD, em vários espaços do IPL em Leiria, na Associação Empresarial da Região de Leiria (NERLEI) e no Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (CENTIMFE) na Marinha Grande.

Impressão na… Biblioteca

A Biblioteca Municipal de Alcobaça também está a disponibilizar a sua impressora 3D para produzir viseiras transparentes de protecção com base no modelo disponível na página do Movimento Maker Portugal.
A viseira é composta por um suporte impresso em 3D onde é aplicado o plástico transparente de protecção do rosto e um elástico ajustável de fixação na cabeça do utilizador.
A impressora tem capacidade de imprimir entre 5 a 10 unidades por dia que podem ser usadas pelo pessoal médico do Centro de Saúde, pelos bombeiros e agentes de Proteção Civil. “Estamos a utilizar todos os recursos humanos e tecnológicos ao nosso dispor para ajudar os profissionais que estão em permanência ao serviço das populações”, disse o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.