Os hospitais das Caldas e de Torres Vedras, do CHO, foram re-estruturados para terem uma área COVID e outra não COVID, quer no serviço de urgências, quer no internamento, e em cada uma delas trabalham equipas diferentes. A explicação foi dada esta tarde pela presidente do conselho de administração, Elsa Baião, durante a apresentação dos dois hospitais de campanha caldenses.
De acordo com a responsável as áreas na Urgência já estão criadas. Há também zonas de internamento específico, que ainda não foram usadas porque não há necessidade.
Elsa Baião manifestou ainda a sua preocupação com todos os outros doentes não COVID. “Fomos obrigados a suspender toda a actividade programada, como consultas, meios complementares de diagnóstico, hospitais de dia, cirurgias, e actualmente só realizamos actividade considerada urgente pelos clínicos”, explicou. Para ajudar estes doentes estão a preparar linhas telefónicas de apoio ao nível administrativo, onde poderão esclarecer dúvidas ou colocar questões.
A directora clínica, Filomena Rodrigues, acrescentou que todos os médicos têm um telemóvel de contacto directo com os doentes para não haver agravamento das doenças crónicas. “Também a Fisioterapia está a fazer um contacto com os utentes por via telefónica e a ensinar e dar instruções para fazer alguns exercícios e mantê-los com alguma actividade”, exemplificou.
Numa primeira fase foram instaladas tendas do Exército junto ao hospital das Caldas, onde é feita a pré-triagem, e depois as pessoas são orientadas para a área respectiva.

































