Coronavírus: 30 pessoas em isolamento por contacto com infectados em central fruteira do Bombarral

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Mais de 300 trabalhadores de uma central fruteira do Bombarral foram testados durante o dia de ontem e os resultados serão conhecidos daqui por, no máximo 48 horas. Estes testes surgem no seguimento de 11 resultados positivos de infectados por Covid-19 naquela empresa, sendo que apenas cinco são residentes no Bombarral e que os restantes são oriundos dos concelhos vizinhos. Estão mais cerca de 30 pessoas em isolamento profiláctico, entre familiares e trabalhadores, por terem contacto com os 11 casos que testaram positivo.

Em conferência de imprensa, realizada ao início da tarde desta sexta-feira (depois da reunião da comissão municipal da protecção civil), o presidente da Câmara, Ricardo Fernandes, disse que, “com toda a certeza, esses números vão aumentar”. O autarca salientou que os testes a todos os trabalhadores permitirá que seja conhecida a verdadeira dimensão do problema  e delineada a melhor estratégia para mitigar a situação. Deixa como recomendação que, seja que haja uma situação suspeita, a pessoa deverá, “com o seu civismo, confinar-se a casa e trabalho, enquanto os testes não surtirem resultado”.

 

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Ricardo Fernandes deixou ainda um apelo à “serenidade” das pessoas, mas também à necessidade de redobrarem os cuidados, alertando que “comportamentos menos cuidados como os que temos assistido neste período de desconfinamento poderão colocar tudo a perder”.

A autarquia, em conjunto com a GNR e Bombeiros, vai avançar com uma campanha “pedagógica mas muito incisiva,” junto de locais de concentração pública, especialmente esplanadas, onde não se tem verificado o cumprimento das normas de segurança. Caso o número de infectados venha a aumentar estas podem mesmo encerrar.

Outras medidas poderão vir a ser tomadas, em articulação com as autoridades de saúda, com o autarca a remeter para mais tarde uma decisão.

Ricardo Fernandes garante que a central fruteira tem um plano de contingência activo e que a protecção civil verificou ser “de grande eficácia” e, por isso, continua em laboração. “O que se passa é cá fora e não dentro da empresa, que obedece estritamente a todo o plano de contingência”, disse,  destacando que os trabalhadores têm que acautelar o distanciamento social.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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