Caldas apresenta 1,2 casos activos por cada mil habitantes (no Oeste a taxa cifra-se nos 0,9 e no país nos 1,3). Já em termos de casos confirmados por milhar de habitantes é o Bombarral que apresenta a taxa mais alta, com quatro em cada mil
Mais importante que o número de casos confirmados de covid-19 ou até que o número de casos activos a cada momento, é importante perceber o rácio entre os casos activos e o número de habitantes.
Nesse sentido, Gazeta das Caldas baseou-se nos dados dos Censos de 2011 e estimou esta taxa para as Caldas e os concelhos mais próximos, mas também para a região e para o país.
Da análise dos dados é possível perceber que o concelho caldense é actualmente aquele que, entre os sete concelhos do Oeste analisados, apresenta mais casos activos por mil habitantes.
Segundo estes dados, esta taxa é ligeiramente mais alta no concelho das Caldas do que a nível oestino, ficando ainda assim abaixo daquilo que são os dados a nível nacional.
A análise permite também perceber que, apesar de existirem casos no Oeste desde o final de Março, foi Junho o mês em que o novo coronavírus começou a infectar mais pessoas e de forma mais descontrolada.
A taxa mais alta (de aproximadamente 1,4 por cada mil habitantes) foi registada no Bombarral no início do mês, mas entretanto já desceu para os 0,9. Nessa mesma data, Alcobaça viu a linha dos activos por população atingir o valor mais alto naquele concelho, com um total de 1,1, que entretanto desceu também para os 0,9 (o mesmo valor que Peniche apresenta).
Outra taxa importante mede o número de casos confirmados por cada mil habitantes. Essa taxa permite perceber que, dos sete concelhos analisados, o que têm maior incidência é o Bombarral (4), acima das Caldas (2,7), Alcobaça e Cadaval (ambos com 2,0) e Peniche (1,8). No Oeste a taxa de infecção é de 2,2 por cada mil habitantes enquanto a nível nacional se cifra nos 4,2.

































