Hoje, 10 de Junho, o tabuleiro da Praça da Fruta (Praça da República), acolheu a iniciativa “Deixa Ir!” que contou com a participação de cerca de 50 pessoas. Inicialmente a ideia de era fazer uma largada de balões biodegradáveis que levariam mensagens e a referência a sentimentos que se associaram à época do confinamento. A acção foi concretizada mas sem o lançamento dos balões para o meio ambiente.
A ideia de organizar o evento foi do grupo Lugar de Produção, constituído por Carol Peres, Bianca Dorini e Deisei Côrrea. As três responsáveis são alunas do mestrado de Gestão Cultural da ESAD e juntaram-se a Nicola Henriques, do Silos Contentor Criativo para realizar esta iniciativa. Em conjunto decidiram não largar os balões pois o material levaria pelo menos seis meses a desaparecer do meio ambiente. “Como tal resolvemos mudar a estratégia”, disseram as três estudantes brasileiras e têm experiência na produção de eventos. Uma das organizadoras leu, durante o evento, um manifesto que relembrou que os profissionais que estiveram sempre a trabalhar na altura do confinamento e como os que estão ligados às artes estão a passar dificuldades.
A iniciativa transformou-se numa acção de sensibilização que além da presença dos balões ainda contou com 30 segundos de palmas dedicadas aos profissionais que estiveram a trabalhar na altura do confinamento.
Várias famílias, jovens e adultos uniram-se a esta iniciativa, reunindo-se no tabuleiro da praça. Munidos de máscaras e respeitando a distância social, cada participante escreveu a sua mensagem, que juntou ao balão e participou na salva de palmas colectiva que quis homenagear os que se mantiveram a trabalhar nos dois meses de confinamento obrigatório.
“Correu tudo muito bem”, disse Nicola Henriques que foi parceiro na organização desta primeira iniciativa à qual se seguirão outros eventos como exposições na Praça da Fruta e no Mercado do Peixe.”Daqui a dois anos, estas acções culturais vão culminar na realização de um grande festival”, disse aquele responsável.
Esta acção ainda contou com o apoio da autarquia, das uniões de freguesias urbanas, da ACCCRO e de várias empresas locais.

































